SÃO LUÍS - Uma nova testemunha pode esclarecer o possível envolvimento do mecânico Francisco das Chagas Rodrigues no desaparecimento de duas crianças na capital maranhense.
A testemunha disse ter Chagas saindo de um matagal com duas bicicletas, sendo que uma seria azul, da mesma cor da bicicleta do menino Jonnathan Silva Vieira, 15 anos.
Jonnathan desapareceu há um mês e teria saído para passear de bicicleta com Chagas, que também é suspeito de envolvimento no desaparecimento de seu sobrinho, o menino Daniel Oliveira, de quatro anos, que sumiu de sua casa há cerca de um ano. O menino dormia ao lado do pai, que não percebeu o desaparecimento.
O Ministério Público deve avaliar em cinco dias se há provas para incriminar Chagas no crime de seqüestro. O suspeito nega qualquer envolvimento com os desaparecimentos. Seis buscas já foram realizadas no local onde teriam ocorrido os crimes. Nada foi encontrado.
Conforme a delegada Edilúcia Trindade, que apura o caso, duas mangas de camiseta dos meninos foram encontradas: uma na casa do mecânico Francisco das Chagas Rodrigues e outra em um matagal. Os corpos das crianças não foram encontrados.
Um laudo psicológico do mecânico apontou sexualidade conflitante, personalidade psicopática com homoerotismo fixado no infantil.
A polícia também investiga o envolvimento de Chagas nos crimes de assassinato e mutilação de menores em Altamira, Pará. Chagas morou Altamira no Pará e em São Luís (MA) quando foram registrados os casos de violência e mutilação de crianças.
No Maranhão, foram registradas 22 mortes de crianças dessa maneira. A primeira a morrer morava no mesmo bairro em das famílias de Jonnatan e Daniel.
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