Maranhão

Lançado mutirão emergencial de combate a dengue

Roseana disse que o Estado é parceiro de todas as prefeituras do Maranhão no combate a um surto.

Imirante

Atualizada em 27/03/2022 às 12h41

SÃO LUÍS - A governadora Roseana Sarney e o secretário de Estado da Saúde (SES), Ricardo Murad, lançaram nesta segunda-feira (21), às 10h, no Palácio Henrique de La Rocque, o mutirão de ações emergenciais para impedir uma epidemia de dengue em São Luís.

O governo do Estado, em parceria com a prefeitura, executará os trabalhos do mutirão nos próximos 90 dias. Roseana Sarney entregou aos agentes de endemia kits de combate ao mosquito e kits de medicamentos que serão levados para as cidades do Estado atingidas pelas enchentes como, Pedreiras, Trizidela do Vale e Bacabal.

Roseana disse que o Estado é parceiro de todas as prefeituras do Maranhão no combate à dengue.

De acordo com o titular da SES, Ricardo Murad, na parceria do Estado com a Prefeitura de São Luís, 548 agentes de saúde foram capacitados para trabalharam nas residências o combate ao mosquito da dengue. “Os agentes vão trabalhar em ritmo integral. Temos uma meta de visitação que é de pelo menos 35 casas por dia pra cada agente, o que equivale 20 mil imóveis visitados diariamente".

Sobre a mobilização do governo do Estado, a governadora falou da importância das prefeituras contribuírem com o mutirão. “O Estado é parceiro de todas as prefeituras do Maranhão no combate à dengue e contribuir na tranquilidade da população. Vamos acabar com a dengue”, declarou Roseana.

O mutirão será realizado com ações rotineiras de visitas domiciliares com inspeções prediais, eliminação e tratamento de criadouros pelas instituições, limpeza pública de terrenos baldios e recolhimento de materiais de grande porte não utilizáveis. Também serão desenvolvidas ações direcionadas em bairros e adjacências da Cidade Operária, Vinhais, Cidade Olímpica, Centro, Anjo da Guarda, Cohatrac, Cohab, Coheb Sacavém, Quebra Pote e Maracanã, áreas de maior infestação de larvas de mosquito Aedes Aegypti.

Washington Luiz Oliveira, vice-governador do Estado, falou sobre a importância do trabalho desenvolvido pelo Estado no combate à doença. “Tem que ser uma campanha permanente. Estamos fazendo uma mobilização grandiosa, que trará, como resultado positivo, o afastamento do risco de epidemia”.

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Sob a coordenação da Secretaria de Estado da Saúde (SES), o mutirão mobilizará equipes do Exército, do Corpo de Bombeiros e 558 agentes de endemias. Serão 20 carros fumacê para a borrifação nos bairros e 10 carros de som para divulgar mensagens de alerta à população sobre a necessidade da participação de todos no combate à dengue. Todos os agentes receberão mochilas de lona fornecidas pela SES com material para o trabalho de campo, e será distribuído material informativo sobre ações necessárias para evitar focos do mosquito.

Para garantir que todos os agentes municipais de endemia participassem do mutirão, a SES assegurou o pagamento de uma ajuda de custo mensal de R$ 150 para cada agente, por três meses. Nesse acordo com o sindicato da categoria a medida foi necessária, porque eles estão em negociação trabalhista com o município e, por decisão judicial, somente 50% deles estavam fazendo as visitas domiciliares que são vitais para a eliminação dos focos do mosquito Aedes Aegypti.

Levantamento

De acordo com os registros oficiais da SES, até o início deste mês, foram notificados, no Maranhão, 2.797 casos de dengue, correspondente a um aumento de 370% em relação ao igual período do ano de 2010 – quando foram notificados 595 casos. Na capital, no período de 2010, foram registrados 387 casos, o que representa um aumento de 614,8% em relação ao ano passado, quando foram registrados 38 casos.

O início precoce do período chuvoso em 2011 contribuiu para o aumento do número de casos, já que, em 2010, as chuvas começaram em abril. O aumento da proliferação do mosquito transmissor acontece nos primeiros meses do ano, período considerado crítico, em decorrência do aumento de coleções hídricas (criadouros) proporcionados pelas chuvas.

Fonte: Secom/Governo do Maranhão.

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