Pedido de intervenção

Prefeito de Imperatriz reconhece problemas na Saúde, mas diz que está "corrigindo"

Assis Ramos diz que atendimento de demandas de outros municípios e estados sobrecarrega sistema.

Gilberto Léda/ipolítica

Atualizada em 09/02/2023 às 17h48
Assis Ramos diz que está lidando com escassez de recursos (Divulgação)

IMPERATRIZ - O prefeito de Imperatriz, Assis Ramos (União), rebateu nesta quinta-feira (9) discurso da oposição a sua gestão na cidade segundo o qual a saúde municipal vive momento de caos e necessita de intervenção estadual. Na quarta-feira (8), a Câmara Municipal aprovou pedido de socorro estadual para a área.

Em entrevista ao programa Panorama, da Mirante AM, o gestor admitiu problemas - principalmente por conta da escassez de recursos, em detrimento do atendimento a pacientes de outros municípios e até de outros estados -, mas garantiu que vem corrigindo aos poucos.

“Imperatriz tem 260 mil habitantes, mas atende cerca de 600 mil”, destacou, citando o fato de que, por ser um entroncamento rodoviários, a cidade recebe pacientes, até do Tocantins e do Pará.

“A gente atende além do que é pactuado", destacou, ao explicar que Imperatriz atende aqueles municípios que utilizam os serviços municipais e pagam por isso, mas também os que não pagam. “Temos 40 municípios pactuados, mas atendemos 100”, comentou.

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Intervenção - Sobre a intervenção solicitada pela Câmara, Ramos destacou que a medida é, na verdade, uma pedido de auxílio estadual, e que este seria bem-vindo. “O Município, no momento, passa sim por problemas na Saúde, mas não é só Imperatriz. Desde o início da minha gestão, e com o antecessor, já havia problemas. Eu nunca recebi [auxílio financeiro para a saúde] com o ex-governador Flávio Dino”, disse, ressaltando que na gestão Carlos Brandão (PSB) também ainda não recebeu, mas ponderando que isso se deve a contingências orçamentárias, já que a relação entre os dois políticos está mais próximas nos últimos meses.

Assis Ramos também garantiu que segue aguardando resposta a um recurso da Prefeitura após bloqueio de recursos do Carnaval pela Justiça - a decisão judicial bloqueou R$ 440 mil que seriam utilizados pela gestão para bancar parte das festividades e os redirecionou para a saúde - e que está, “no tempo legal”, reorganizando o setor.

Sobre o pedido de afastamento de secretário de Saúde, Alcemir Costa - que é vice-prefeito -, ele disse que trata-se de “politicagem”.

Saiba quem disputa as eleições em Imperatriz.

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