Minério

Plano Estadual de Mineração é debatido em ITZ

O plano vai servir de instrumento para boa gestão dos recursos minerais.

Divulgação/Assessoria

Atualizada em 27/03/2022 às 11h48

IMPERATRIZ - Empresários de Imperatriz e região, do setor de mineração, ambientalistas e secretários municipais participaram na manhã desta sexta-feira (28) da consulta pública do Plano de Mineração do Maranhão 2030.

A audiência contou ainda com a participação da presidente do Conselho Municipal de Meio Ambiente (Commam), Ivanice Cândido Falcão Almeida, de José Francisco Brito, da Secretaria de Estado de Minas e Energia (Seme) e do geólogo Telton Corrêa, que representou o Ministério de Minas e Energia, por intermédio do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).

Os técnicos da SEME apresentaram no Plano de Mineração do Maranhão, sete minerais ativos no DNPM, que estão espalhados por várias regiões do estado. A saber, o ouro, brita, argila cerâmica, calcário, água mineral, gipsita (esta encontrada em grande quantidade no município de Grajaú) e areia (também produzida em quantidade nos municípios de São Luís e Imperatriz).

O Plano Estadual de Mineração tem como objetivo principal servir de instrumento de planejamento para boa gestão dos recursos minerais, agregando valor aos minérios e ao território, gerando emprego, renda e multiplicando oportunidades. Ivanice Candido destacou que a questão ambiental é de muita importância para o Plano de Mineração do Maranhão, razão porque tinha que ser debatido.

O titular da Sepluma, Richard Seba Caldas, destacou que a extração de areia do rio Tocantins vem causando danos ambientais e ao trânsito da cidade.

“Os empresários do setor precisam trabalhar e nós temos procurado afastá-los da zona urbana seus depósitos de areia”, afirmou o secretário.

Várias oficinas foram realizadas em alguns municípios maranhenses onde há incidência da produção dos citados minerais. A Secretaria de Estado de Minas e Energia em parceria com o Ministério de Minas e Energia está elaborando diagnóstico e Plano de Mineração para o Maranhão. Ele tem como base o Pará, estado rico na produção de minerais, especialmente, ouro e ferro.

Na ocasião, o ambientalista Domingos Cezar, da Fundação Rio Tocantins e do Conselho Municipal do Meio Ambiente informou que o grande gargalo de Imperatriz era a retirada desordenada de areia do rio Tocantins.

“E esse problema se avoluma porque a areia é retirada de cima das praias e não do leito do rio”, disse o ambientalista, gerando uma discussão sobre o assunto.

Os empresários do setor garantiram que tinham licença para a extração e culparam algumas pessoas, as quais, segundo eles, possuem dragas e explorando ilegalmente a extração de areia das praias.

Comedido em suas colocações, o geólogo Telton Corrêa, disse que a mineração é condutora de grande parte da economia brasileira.

“Os empresários do setor de mineração geram emprego, renda, todos nós precisamos de seus produtos, porém é preciso que eles trabalhem respeitando e em consonância com o meio ambiente”.

Foi repassado o e-mail da Seme para que os interessados enviem suas sugestões que podem ser agregadas ao Plano.

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