IMPERATRIZ - O engenheiro José Marcelino Tavares de Morais, de 44 anos, foi baleado ontem à tarde por dois motociclistas em uma tentativa de assalto em Imperatriz. Ferido a bala no ombro e na cabeça, a vítima deu entrada no Hospital São Rafael e seu quadro clínico era estável, até o fechamento desta edição.
De acordo com a polícia, José Marcelino estava deixando a empresa de ônibus Falcon, localizada às margens da BR-010, no perímetro urbano da cidade, on-de fora resolver negócios, quando, ao entrar no carro, foi abordado por dois homens que ocupavam uma motocicleta Titan preta e placa não anotada. Depois que o homem que estava na garupa desferiu os tiros, a dupla fugiu sem deixar pistas e sem levar nada da vítima.
José Marcelino é dono de uma construtora (fábrica de asfalto) instalada em Imperatriz e, quando foi baleado, estava com a importância de R$ 8.500,00 que havia sacado na agência central do Banco do Brasil, para o pagamento de funcionários.
Ao retornar do hospital onde esteve com a vítima e seus familiares, o delegado regional Vital Carvalho disse desconhecer ligações de José Marcelino com partidos políticos e reafirmou que todos os indícios apontam mesmo para “saidinhas de banco”, crime no qual os bandidos monitoram a vítima no banco e a perseguem, para promover o assalto em outro local da cidade.
“Ele só entendeu bem quando o assaltante disse ‘Vagabundo’. O que a gente subentende é que ele disse ‘Passa o dinheiro, vagabundo’, como os assaltantes costumam dizer ao abordarem suas vítimas”, frisou o delegado.
O titular da regional de Imperatriz acrescentou, ainda, que José Marcelino estava na empresa Falcon porque havia comprado um ônibus recentemente e estava acompanhando o conserto do veículo. Bastante abalada, a família não quis comentar o assunto com a imprensa.
Outro crime
Ainda na tarde de ontem, dois homens, que estavam em uma motocicleta, mataram a tiros um rapaz no bairro Vila Macedo. A vítima, apenas identificada como Quim, segundo a Polícia Militar já tinha passagens por delegacias da cidade por envolvimento em crimes. A polícia não tem pistas dos motoqueiros assaltantes e nem dos criminosos.
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