Caxienses estão cada vez mais assustados com onda de violência

O Estado do Maranhão

Atualizada em 27/03/2022 às 14h01

CAXIAS - A população caxiense está assustada com a onda de violência que toma conta da cidade e cobra das autoridades constituídas um posicionamento mais firme para pôr fim, principalmente aos assaltos a pessoas, residências e estabelecimentos comerciais.

Conhecida por ser uma cidade pacata, Caxias não é mais a mesma. A população já não anda mais tranqüila por ruas e avenidas. O pior é que a maioria destes assaltos está acontecendo durante o dia.

Este ano, a Polícia Militar (PM) registrou seis roubos contra pessoas e 10 furtos. Ano passado, foram 103 ocorrências deste último tipo. Já as ocorrências contra o patrimônio, que incluem 22 especificações diferentes, já somam 49 ocorrências somente este ano.

Diversas entidades, além dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário municipal, estão formando parceria no combate à criminalidade. O prefeito Humberto Coutinho, por exemplo, já chegou até mesmo a cobrar da secretária de Segurança do Estado, Eurídice Vidigal, mais policiamento em Caxias.

DELITOS

Só isso não será suficiente para conter a ação dos assaltantes, que geralmente atuam em dupla, e na maioria dos delitos há um menor e um maior de idade. Para a população, o policiamento mais ostensivo será capaz de tranqüilizar os caxienses, como opina a funcionária Pública Elisa dos Reis de Andrade.

“Tem que ter mais policiamento na rua, mas tem mais coisa que precisa ser feita. Os ladrões não têm mais vergonha e roubam a gente no meio da rua mesmo. Isso é um absurdo. Caxias já foi uma cidade tranqüila. Hoje, quando a gente sai de casa, é desconfiando de todo mundo, só com medo de ser assaltado”, destaca a caxiense.

Os policiais militares, responsáveis pela segurança pública e, principalmente, pelas rondas nas ruas da cidade, afirmam que não há bairros com maiores ou menores índices de violência. Os furtos e roubos acontecem com mais freqüência no centro da cidade. Já na periferia, acontecem as maiores ocorrências contra a pessoa, que incluem 13 especificações diferentes.

FIRMEZA

Já são 87 ocorrências de delito contra a pessoa, que incluem neste rol agressão física, homicídio, assalto, dentre outros. Quem já foi vítima do vandalismo acredita que é hora do poder público tomar atitudes mais enérgicas.

“Só precisa eles fazerem uma vez. Se deixarem solto e ninguém tomar as rédeas da situação, a coisa só vai piorar. Não vê aquele rapaz que foi assassinado com um tiro na cabeça por causa de um celular? Aonde a gente vai parar? Se eles, que têm o poder na mão, não fizerem nada, ninguém mais vai poder fazer”, destaca a universitária Wayne Pereira dos Santos.

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