BRASÍLIA - O senador Sérgio Moro (União - PR) utilizou o seu perfil em rede social para ironizar a ida do ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski para o Ministério da Justiça e Segurança Pública no governo do presidente Lula (PT).
Moro afirmou que a confirmação de Lewandowski no primeiro escalão do governo fica "entendido que não é suspeição".
O posicionamento dele é justamente pelo fato de ele ter sido considerado suspeito, pelo STF, para julgar Lula, uma vez que assumiu o cargo no governo Bolsonaro.
Em 2021 o STF declarou que o ex-juiz Sergio Moro atuou com parcialidade no processo do petista envolvendo o triplex no Guarujá. Posteriormente, Lula teve suas condenações no âmbito da operação anuladas e ele conseguiu concorrer à eleição presidencial de 2022.
Lewandowski foi um dos ministros do Supremo que considerou Moro suspeito para julgar o petista.
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Outra crítica
Quem também comentou a mudança no governo foi o ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Novo-PR), que questionou se o novo titular da Justiça terá reconhecidas "suas parcialidade pró-Lula e pró-PT".
O ex-deputado Deltan Dallagnol, em sua publicação também no X, pontuou momentos em que decisões de Lewandowski no STF beneficiaram Lula. Ele também lembrou a acusação de suspeição contra Moro em sua postagem.
"A mesma situação agora vivida por Lewandowski foi usada pelo STF como um dos principais fundamentos para anular as sentenças de Sergio Moro contra Lula: o tribunal viu parcialidade de Moro ao aceitar se tornar ministro da Justiça de Bolsonaro, depois de ter tomado decisões contra Lula", pontuou.
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