Economia

Haddad diz que governo não pretende aumentar impostos em compras na internet

De acordo Hadadd, o esforço do governo será no combate do que ele considera sonegação de impostos de plataformas que vendem produtos importados no Brasil pela internet.

Ipolítica

Atualizada em 14/04/2023 às 14h16
Haddad afirmou que fim de isenção a e-commerces estrangeiros não é aumento de impostos (Foto: Rovena Rosa / Agência Brasil)

BRASÍLIA - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, negou a análise de especialistas e disse que não há intenção do Governo Lula (PT) de promover eventual aumento de impostos e mudanças na tributação de e-commerces estrangeiros. 

O posicionamento do petista ocorreu depois de semanas de desgaste, após ter sido impacto nas empresas compras feitas por brasileiros em plataformas asiáticas, como a Shopee, Shein e Aliexpress. 

De acordo Hadadd, o esforço do governo será no combate do que ele considera sonegação de impostos de plataformas que vendem produtos importados no Brasil pela internet. 

“Eu tenho visto muita confusão e desinformação [sobre o tema]. Tem empresas brasileiras que atuam no Brasil, tanto com lojas abertas, quanto com comércio virtual. Tem empresas estrangeiras que têm sede no Brasil, e tem portais estrangeiros que vendem no Brasil. E tudo é absolutamente legal, ninguém está pensando em aumentar imposto. Nada disso”, disse em entrevista à GloboNews na manhã desta quinta-feira.

E completou: “O que se está reclamando, por parte de algumas empresas, é que está havendo uma concorrência desleal por parte de alguns sites, não de todos. Isso está sendo investido e pode ser coibido”.

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Apesar do posicionamento de Haddad, especialistas analisam a medida como temerária, uma vez que quem sofrerá o maior impacto é o brasileiro de baixa renda que tem conseguido adquirir produtos de qualidade por preços mais baixos nestas plataformas. 

A taxação, segundo estes, vai impedir que o cidadão pobre compre eletrônicos, por exemplo, a baixo custo. 

O tema tem sido debatido pelo Congresso Nacional. 

A oposição tem apontado que apesar de o governo ter sido eleito com discurso populista, esse tipo de medida acaba atingindo o consumidor brasileiro. 
 

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