Protesto

Trecho da BR-135 é liberado após negociação

Representantes do Dnit marcaram uma reunião com os manifestantes nesta terça-feira.

Imirante

Atualizada em 27/03/2022 às 12h07

SÃO LUÍS - O trecho da BR-135, no Km 48, município de Bacabeiras, que estava interditado por moradores da região, já foi liberado. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o protesto terminou por volta das 17h30, após representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) terem marcado uma reunião com os manifestantes nesta terça-feira (25).

O trânsito na BR-135 já foi normalizado.

Entenda o caso

As duas vias da BR-135 foram interditadas, após um cadeirante ter sido atropelado e morrido no local. Segundo moradores, o Dnit teria retirado um quebra-molas em Periz de Cima para colocar uma barreira eletrônica e ainda não havia colocado o equipamento. Os carros estariam passando em alta velocidade, causando acidentes.

Durante o protesto, manifestantes ataram fogo em pneus e paus, impedindo a passagem dos veículos. A população exigia a presença de representantes Dnit para terem suas reivindicações atendidas.

Os moradores já tinham feito uma manifestação pelo mesmo motivo, no domingo (24). Mas como as reivindicações não foram atendidas, a população novamente se mobilizou nesta segunda-feira (24).

Protesto de domingo

No domingo (23), o protesto em Bacabeira causou engarrafamento de mais de seis quilômetros no sentido São Luís - interior do estado. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os moradores do Km 48 da rodovia teriam ficado revoltados com mais um acidente no local e decidido obstruir a pista. Eles pediam medidas de segurança na BR, como a construção de lombadas e passarelas, e a instalação de uma barreira eletrônica com redutor de velocidade.

Nos dois atos de protestos, os manifestantes atearam fogo em pneus, interditando a rodovia e provocando um grande engarrafamento. A pista só foi desobstruída por volta do meio-dia, após negociação com policiais.

Outra reivindicação dos moradores é a instalação de um posto efetivo da Polícia Militar (PM) no local.

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