Não vou me arriscar dizer o que é a maestria de ser mulher, apenas destrinchar linhas sobre esse ser tão belo e nobre que apesar de ter vindo da costela de Adão, captou coisas que nem ele sabia sobre disso do que é a vida e sua jornada de altos e baixos.

Existem aquelas que são calmas por natureza, que um olhar sereno, uma palavra amena e um sorriso sincero mandam pra bem longe isso de quando estamos voando baixo e o universo parece cismar que não somos dignos do que nos propomos viver.

Têm aquelas outras que são batalhadoras natas, de que parece não ter tempo ruim, que é zangada, mas no coração repousa apenas a paz de quem sabe que de batalhas estão os melhores aprendizados e que lutar não significa, necessariamente, ganhar ou perder, mas sim exercer o que é digno. Isso, de novo, de viver.

Sabe aquelas que não páram, que sempre têm um argumento e justificativa com elas não funcionam? Pois é, essas são hiperativas por natureza, eficiência é seu sobrenome e praticidade quase sempre é similar a resultado, ao invés de ficarem martelando os problemas. São delas a sicronicidade da jornada de transformar caos em calmaria.

A natureza é bela em sua complexidade, complexidade esta que é presente na essência da beleza feminina, disso delas não saberem o que querem, mas no fundo sabem e não tem nada de errado nessa inconstância, porque por mais que nós – homens – não saibamos com o lidar, ingredientes como paciência, parceria, amor e respeito nos tornam o porto seguro delas quando a maquiagem não cai bem, a roupa parece não agradar ou sua autoestima cisma em não querer levantar. É essa natureza que faz delas tão belas de se amar, apaixonantes de se conquistar e gratificante de vivenciar.

Poderia listar vários e vários arquétipos do universo feminino, mas seria, talvez, perda de tempo em vez de ir apenas contemplar suas facetas. Pois já dizia o dito popular: Por trás de um grande homem, existe uma grande mulher. E é pra lá que eu vou.

Pois seja avó, mãe, irmã, tia, amiga, namorada, esposa, companheira, parceira, nós de nada seríamos sem elas e a beleza dos seus arquétipos.

8 de março, Dia Internacional da Mulher.

PS: este texto não caracteriza uma matéria, mas sim um texto em homenagem à data de hoje.

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