SÃO LUÍS – O ano era de 1963. O jovem estudante José Carlos Sousa Silva estava na praça João Lisboa, no Centro de São Luís, quando recebeu os cumprimentos de um amigo chamado Estevão. Questionado sobre como estava, José Carlos respondeu: “estou desempregado”. O amigo, então, deu-lhe um pequeno objeto em forma de coruja dizendo que traria sorte.
Mais tarde, José Carlos, já na parada dos bondes, encontrou o jornalista Bandeira Tribuzi, que, também, quis saber como ele estava. A resposta foi a mesma: “estou desempregado”. Então, Tribuzi pediu que ele fosse à redação do extinto jornal O Dia, às 22h. Chegando lá, recebeu o convite para fazer parte da equipe de jornalismo.
“Daí para frente, comecei a dizer que a coruja me dava sorte”, conta José Carlos, que, hoje, é jornalista, advogado e professor universitário. No escritório, situado no Centro, ao lado dos livros, estão mais de mil objetos com formato de coruja. São chaveiros, canecas, garrafas e artesanatos. Nas paredes, há, ainda, alguns quadros com pinturas e fotografias de corujas.
“Muita gente passou a me dar de presente. Resultado: hoje tenho mais de mil corujas e não comprei nenhuma”, relata. São “corujas” que vieram de diversos lugares do país e do mundo.
Para ele, elas trazem um sentido especial. “Ela me passa a necessidade de pensar antes de fazer qualquer coisa. Antes de tudo, pensar para não errar”, declara.
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