Mia Khalifa é demitida e criticada nas redes sociais por defender a Palestina

MUNDO - Mia Khalifa, ex-atriz pornô libanesa, foi demitida no último domingo (8) da Red Light Holland após se posicionar nas redes sociais a favor do povo palestino no conflito contra Israel. A influenciadora trabalhava como consultora na empresa especializada na produção e comercialização de cogumelos alucinógenos.

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Khalifa vem sofrendo uma série de críticas desde o último sábado (7) devido aos seus posicionamentos. "Se você olha para a situação na Palestina e não está do lado dos palestinos, então você está do lado errado do apartheid, e a história mostrará isso com o tempo", disse a ex-atriz após os primeiros ataques à Israel no sábado.

Em uma publicação no Twitter, a libanesa pedia aos militantes do Hamas para filmarem as cenas de guerra na horizontal. "Só quero ter certeza de que haverá imagens em 4K de meu povo quebrando as paredes da prisão ao ar livre em que foram forçados a sair de suas casas, para que tenhamos boas opções para os livros de história, mostrando como eles se libertaram do apartheid."

Revoltado, o empresário Todd Shapiro demonstrou sua insatisfação. "Considere-se demitida imediatamente. Simplesmente nojenta. Por favor, evolua e se torne um ser humano melhor. O fato de você tolerar a morte, a violação da vida, os espancamentos e a tomada de reféns é verdadeiramente nojento. Nenhuma palavra pode explicar sua ignorância."

Como resposta, a influenciadora acusou o empresário de ser sionista – movimento político nacionalista que defende a manutenção do Estado de Israel. "Eu diria que apoiar a Palestina me fez perder oportunidades de negócios, mas estou mais zangada comigo mesmo por não ter verificado se estava ou não fazendo negócios com sionistas. Meu erro", comentou Khalifa. 

A guerra entre Israel e Palestina começou na manhã do último sábado (7) após o grupo extremista Hamas ter bombardeado o território israelense. O conflito já totaliza cerca de 1,5 de mil mortos, de acordo com as autoridades de Israel. 

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