Beleza & Saúde

Síndrome metabólica: prevenção exige dieta equilibrada

A doença é definida como um conjunto de fatores de risco.

Divulgação/ Assessoria

Atualizada em 27/03/2022 às 11h38
(Reprodução/ Internet)

SÃO PAULO - A síndrome metabólica é um dos principais problemas de saúde pública brasileiros. A doença é definida como um conjunto de fatores de risco que aumentam, direta ou indiretamente, o risco de doenças cardiovasculares e o desenvolvimento do diabetes tipo 2. De acordo com a nutricionista Fabiana Fontes, a melhor forma de evitar a síndrome é incluir exercícios físicos na rotina e buscar uma alimentação equilibrada, que inclua frutas, vegetais – ricos em fibras e nutrientes - e alimentos fontes de carboidratos complexos (aqueles que têm um baixo índice glicêmico), como massas.

Há algumas características que ajudam no diagnóstico do problema. A primeira delas é a obesidade abdominal, ou seja, a famosa barriguinha. No exame de sangue, os portadores de síndrome metabólica têm níveis elevados de triglicerídeos e de LDL-colesterol, também chamado de “mau colesterol”. Além disso, o nível de HDL, ou “colesterol bom” apresenta-se baixo. Hipertensão (pressão arterial elevada) e resistência à insulina - um quadro em que as células do corpo passam a precisar de cada vez mais insulina para absorver a glicose do sangue e transformá-la em energia - são outros indicadores do quadro.

“Os especialistas consideram a obesidade abdominal e a resistência à insulina os principais componentes da síndrome metabólica. E um dos principais fatores de risco para doenças metabólicas é o consumo dos chamados carboidratos simples, cuja fonte são, principalmente, os alimentos açucarados. Já os carboidratos complexos, encontrados em alimentos como as massas, têm baixo índice glicêmico”, explica Fabiana.

Além de doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2, pessoas diagnosticadas com síndrome metabólica estão mais suscetíveis a desenvolver outras condições como, síndrome do ovário policístico, acúmulo de gordura no fígado, cálculo biliar, asma, distúrbios do sono e alguns tipos de câncer.

Veja outras dicas da nutricionista Fabiana Fontes para evitar a síndrome metabólica:

O tratamento da síndrome metabólica consiste no controle de seus componentes que são fatores de risco subjacentes de doenças cardiovasculares; a obesidade, a inatividade física e a dieta aterogênica podem ser moduladas através de mudanças no estilo de vida!

A perda de peso ou manutenção de um peso menor são prioridades no tratamento da síndrome metabólica, através de uma combinação de reeducação alimentar (com menor ingestão calórica, a princípio), aumento da atividade física e mudança de comportamento. Uma redução de 7% a 10% do peso no período de um ano tem efeitos protetores na saúde do indivíduo!

O aumento na prática de atividade física auxilia na perda de peso e reduz os fatores de risco de doenças cardiovasculares como um todo (hipertensão, resistência a insulina etc). Atividades aeróbicas de intensidade moderada (como caminhada) com 30 minutos de duração, cinco vezes por semana, já surtem efeitos positivos.

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