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Centro de Controle de Doenças dos EUA conclui que zika pode causar microcefalia

Entretanto relatório pondera que nem todas as gestantes infectadas pelo zika tiveram fetos com microcefalia.

Leandra Felipe / Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h33
CDC voltou a recomendar que mulheres grávidas evitem viajar para regiões afetadas.
CDC voltou a recomendar que mulheres grávidas evitem viajar para regiões afetadas. ( Foto: Reprodução / Internet)

ESTADOS UNIDOS - O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) divulgou nesta quarta-feira (13) um estudo no qual conclui que o vírus zika pode provocar microcefalia e lesões cerebrais fetais graves. No artigo publicado no New England Journal of Medicine, os autores disseram que, após estudos, está confirmada a relação do vírus com a microcefalia.

“Agora está claro que o vírus provoca microcefalia. E também estamos estudando como o zika pode ser a ponta do iceberg para outras lesões cerebrais e problemas de desenvolvimento”, detalhou Tom Frieden, diretor do CDC. Segundo ele, a confirmação só reforça a necessidade de que mulheres grávida e seus parceiros evitem 100% a infecção pelo vírus zika.

Entretanto o relatório pondera que nem todas as gestantes infectadas pelo vírus zika tiveram fetos com microcefalia, por isso não se pode concluir que só a presença do vírus desencadeia a doença. “Ainda não há uma prova conclusiva sobre isso”, informou o estudo.

Para os pesquisadores, estabelecer a relação causal entre o zika e as doenças no cérebro dos fetos representa um passo importante para uma conclusão definitiva, mas a prevenção no momento é a chave para evitar novos casos.

O CDC voltou a recomendar que mulheres grávidas evitem viajar para regiões afetadas com casos de contaminação pelo Aedes aegypiti, bem como o uso de preservativo nas relações sexuais. Outra medida é evitar gestações em caso de viagem ou permanência nos lugares com incidência de casos do vírus zika.

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