ÁFRICA - Um alerta foi dado, nesta sexta-feira (23), pela Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre a epidemia de ebola no mundo. De acordo com o direto-geral adjunto da OMS, Bruce Aylward, existem falsos otimismos quanto a epidemia. “Faço uma analogia: há seis meses, havia duas cobras na cama, e ninguém podia deitar-se ali. Agora, só há uma cobra, mas isso não significa que podemos apagar a luz e dormir”, explica Aylward.
O combate à epidemia, após seis meses, no Guiné Conacri, Libéria e Serra Leoa, teve bons resultados. Pela primeira vez, desde que começou o surto, os três países registraram diminuição nos casos de contágio.
Hoje, um dos pontos mais preocupantes é que só 50% das infecções registradas têm origem em uma lista de contatos. Isso significa que existem muitos núcleos de transmissão, ainda, desconhecidos.
Segundo o diretor-adjunto da OMS, outro ponto preocupante é o fato de existir uma forte transmissão nas capitais dos três países. Essa situação cria uma dificuldade no controle do contágio, por ter um grande número de pessoas, as constantes movimentações, a falta de controle social e as migrações.
Dados da OMS informam que, em termos globais, 21.296 pessoas já foram infectadas pelo ebola desde o início atual do surto, e 8.429 morreram.
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