O cantor e compositor alagoano, Djavan, acaba de lançar o disco autobiográfico e de inéditas, intitulado, "Vidas pra Conter".

Ao longo do disco, a pureza percorre outros meios. Em "Vida Nordestina", o nordestino Djavan aborda a terra natal, Maceió. Em "Dona do Horizonte", homenageia a mãe, figura decisiva na formação musical do garoto que queria ser jogador de futebol, mas partiu rumo à capital fluminense para buscar outro sonho.

Experiência

Aos 66 anos, mais de 40 de carreira, Djavan pode se dizer realizado. Nesta quinta-feira, (19), recebe o prêmio especial do Grammy Latino pelo conjunto de sua sempre popular obra. Para muitos, hermética e indecifrável. Para tantos outros, apenas Djavan.

Discreto, o músico alagoano admitiu, em entrevista, que falar com a imprensa não é lá "a melhor das coisas". Mas, quando o assunto é arquitetura, outra atividade profissional que Djavan abraçou com precisão, a conversa flui. Segundo o artista, a arquitetura é uma de suas mais antigas e intensas paixões.

Djavan projetou a reforma da própria casa, no Rio, e o orquidário de seu sítio em Araras (SP), onde cultiva cerca de 500 espécimes.

Plural

Admirador da diversidade, seja na arte ou na vida, ele critica a persistência do racismo e da homofobia na sociedade, o que chama de "distorção cultural".

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