Greve

Trabalhadores dos Correios resolvem fazer greve a partir desta 4ª

Um grupo de empregados aderiu ao movimento após tentativa de conciliação com o TST.

Imirante com informações da Assessoria

Atualizada em 27/03/2022 às 12h03

SÃO LUÍS - Após frustrada tentativa de conciliação no Tribunal Superior do Trabalho (TST), entre Correios e Federação dos Trabalhadores (Fentect), na tarde dessa terça-feira (17/09), uma minoria dos empregados da Diretoria Regional dos Correios no Maranhão resolveu aderir à greve a partir desta quarta-feira, 18 de setembro.

Apesar da decisão da entidade sindical maranhense, as atividades dos Correios não serão interrompidas por duas razões: baixa adesão dos trabalhadores à paralisação e do Plano de Continuidade dos Negócios, mediante realização de horas extras, trabalho em finais de semana e deslocamento de empregados de outras áreas, caso seja necessário. Apenas os serviços com hora marcada, como: Sedex 10, Sedex 12 e Disque Coleta estão comprometidos.

Na terça-feira (17), 98,73% do efetivo compareceu normalmente ao trabalho — o que equivale a 122.889 empregados. O número é apurado por meio de sistema eletrônico de presença. A rede de atendimento (agências) ficou aberta em todo Brasil, inclusive no Maranhão.

Impacto – As reivindicações da Fentect impactariam o orçamento dos Correios em R$ 31,4 bilhões/ano, quase o dobro da previsão de receita em 2013 ou 50 folhas mensais de pagamento da ECT.

O Sindicato rejeitou a seguinte proposta dos Correios: 8% de reajuste nos salários (reposição integral da inflação do período, de 6,27%, e aumento real de 1,7%) e 6,27% de reajuste em todos os benefícios. Oganho real dos trabalhadores dos Correios no em 10 anos foi de 36,91%. A remuneração média do carteiro gira em torno de R$ 2.149,72. Além disso, a proposta contempla pagamento de vale-extra no valor de R$ 650,65, a ser creditado em dezembro; manutenção das demais cláusulas do Acordo Coletivo vigente; e Vale-Cultura, dentro das regras de adesão ao programa implementado pelo Governo Federal. Hoje, 65% da receita da ECT vai para pagamento de salários, benefícios e encargos.

A proposta foi aceita por 5 sindicatos (SP, RJ, RO, RN e Bauru-SP). Quatro deles já assinaram acordo com a ECT. Os dois maiores sindicatos do Brasil (RJ e SP) encerraram a paralisação na sexta-feira (13).

Fonte: Assessoria de Comunicação dos Correios

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