Depois de 1 ano e 4 meses, o Restaurante Popular de Imperatriz será reinaugurado
Conforme a placa afixada na porta do RPI, a obra de reforma custou R$ 156.796,05 e a secretária Miriam Reis confirmou o valor, como sendo o montante relativo ao convênio que contemplou, além da reforma, a compra de equipamentos e utensílios
Imperatriz – A Secretaria de Desenvolvimento Social de Imperatriz (Sedes) anunciou para amanhã a reabertura do Restaurante Popular (RPI) após reforma estrutural e modernização de equipamentos. O fechamento do local por 1 ano e 4 meses para essa reforma provocou muitas reclamações dos trabalhadores que dependiam do local e levou um vereador oposicionista, em protesto, a distribuir marmitas (tipo marmitex) na porta do estabelecimento. O Estado publicou matéria questionando a demora da obra.
De acordo com informações da Sedes, o restaurante vai servir, a partir das 11h, 600 refeições produzidas com cardápio balanceado e acompanhado por nutricionistas. A secretária da pasta, Miriam Reis, informou que durante a reforma foram trocadas as instalações hidráulicas, elétricas e tubulação de gás. Foram adquiridos equipamentos e utensílios como câmaras frias, balcão de refrigeração, utensílios de cozinha, panelas, bebedouros e feita a climatização.
A reabertura vai acabar com a polêmica levantada pelo vereador Aurélio Gomes (PT), que cobrou a reabertura do Restaurante Popular em discursos e recentemente passou a distribuir marmitas na porta do estabelecimento.
O parlamentar chegou a posar para fotos e concedeu entrevistas durante o protesto e já havia anunciado nas redes sociais um novo protesto para esta semana. “Vamos entregar 200 marmitex ao dia e cobrar a conclusão da reforma das obras em atraso. Participe de 27 a 30 de abril, a partir das 11h em frente ao Restaurante Popular”, diz uma nota distribuída pelo vereador nas redes sociais e em grupos do aplicativo WhatsApp.
Sem resposta - Até o fechamento desta edição, o vereador não havia se pronunciado sobre o protesto. A secretária Miriam Reis não justificou na nota distribuída pela assessoria da prefeitura sobre o atraso nas obras. Sobre o valor da obra, ela alegou, apenas, que o Município enfrentou burocracia imposta pelo Governo Federal na utilização do recurso e pela falta de empresas qualificadas para aquisição dos equipamentos industriais indispensáveis na cozinha.
De acordo com a placa afixada na porta do restaurante, a obra de reforma custou aos cofres públicos o valor R$ 156.796,05. Miriam Reis confirmou o valor, como sendo o montante relativo ao convênio que contemplou, além da reforma, a compra de equipamentos e utensílios (R$ 402.282,30). O recurso é administrado pela gestora do convênio, a Caixa Econômica Federal.
A secretária disse que o Restaurante Popular de Imperatriz funciona com recurso do tesouro municipal, com a manutenção da alimentação, dos servidores e da estrutura física.
Novela - A reabertura do restaurante vai encerrar uma série de anúncios nunca concretizados. Em dezembro de 2013 fechou e os servidores tiveram férias coletivas e, posteriormente, em janeiro de 2014, se deu início às obras de reforma do prédio, com previsão de entrega em março do mesmo ano.
Em outubro de 2013, o restaurante havia suspendido o atendimento durante mais de duas semanas por causa de problemas na fiação elétrica. Depois disso, ainda teve um prazo não cumprido. Em uma das poucas vezes que falou sobre o assunto, Miriam Reis informou ao portal Imirante Imperatriz, que havia ocorrido problemas com a empresa responsável pela reforma e que o processo estava sendo reavaliado.
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O Restaurante Popular fica localizado na Rua Simplício Moreira próximo à Prefeitura de Imperatriz, Centro, e integra a rede de ações e projetos do Programa Fome Zero, política de inclusão social realizada pelo Ministério de Desenvolvimento Social (MDS), em parceria com as prefeituras, que distribui refeições diárias ao preço de R$ 1,00. O público-alvo são trabalhadores do comércio e pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade social, pessoas de baixa renda e população de rua.
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