SÃO DOMINGOS DO AZEITÃO - O empresário Iron Duarte Costa foi condenado, na última quinta-feira (15), a 22 anos de prisão por homicídio e tentativa de homicídio contra dois adolescentes em 2012, no município de São Domingos do Azeitão, a 610 km de São Luís. A vítima assassinada foi Bruno Pereira Carneiro, de 13 anos, que morreu no local do crime com um tiro na cabeça, enquanto a segunda vítima foi Pedro da Costa Barros, também de 13 anos, que levou um tiro no braço e outro na cabeça, mas sobreviveu.
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Em Tribunal do Júri realizado na cidade de Balsas, no Sul do Maranhão, a maioria dos jurados reconheceu a materialidade do homicídio e da tentativa de homicídio contra os adolescentes, por motivo fútil e com uso de recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa das vítimas.
No fim do julgamento, Iron Duarte Sousa foi condenado pelos seguintes crimes: homicídio qualificado consumado, tentativa de homicídio qualificado e porte ilegal de arma de fogo de uso permitido. A pena total imposta ao réu foi de 22 anos de reclusão, além de 24 dias-multa.
De acordo com o juiz César Augusto Popinhak, que presidiu o julgamento, Iron Duarte Sousa deve cumprir a pena em regime fechado e não pode apelar da sentença em liberdade.
Entenda o caso
O crime aconteceu no dia 29 de novembro de 2012, quando Bruno Pereira e Pedro da Costa estavam brincando nas proximidades da granja de Iron Duarte. Os dois adolescentes foram atingidos por disparos de arma de fogo após se aproximarem do muro da granja.
Bruno Pereira levou um tiro na cabeça e morreu no local, enquanto Pedro Costa foi socorrido após ser atingido por dois tiros, um no braço e outro na cabeça, e encaminhado para um hospital da cidade de Presidente Dutra, conseguindo sobreviver.
Após o crime, Iron Duarte foi considerado o principal suspeito e fugiu. A Justiça do Maranhão chegou a expedir um mandado de prisão contra o empresário e a marcar o julgamento dele para o dia 25 de setembro de 2019, mas o réu conseguiu adiar a sessão do Tribunal do Júri.
Iron Duarte disse que cometeu o crime porque a granja já havia sido alvo de roubos.
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