Estupro de vulnerável

Homem acusado de engravidar própria filha é condenado a 26 anos de prisão

A Justiça do Maranhão condenou nesta semana três homens acusados de abusarem vítimas menores de idade.

Imirante, com informações da CGJ

Atualizada em 28/08/2024 às 14h08
Homem que engravidou própria filha é condenado a 26 anos de prisão.
Homem que engravidou própria filha é condenado a 26 anos de prisão. (Foto: Reprodução)

MARANHÃO - Três homens foram condenados pela Justiça do Maranhão pelo crime de estupro de vulnerável, em dois casos envolvendo vítimas menores de idade. Os condenados receberam penas que variam de oito a 26 anos de prisão.

Em um dos casos, a vítima, que possuía entre 12 a 13 anos na época do ocorrido, relatou que sofria abusos do pai e do irmão de sua madrasta, entre os meses de setembro de 2020 e abril de 2021. Segundo a denúncia, os abusos começaram após a vítima ter ido morar com o pai, no Povoado Chapadinha, localizado no município Bela Vista do Maranhão.

Os abusos resultaram na gravidez da vítima, que teve o bebê em julho de 2021. Na ocasião, foi solicitado Laudo Pericial de Exame de Paternidade Criminal, o qual concluiu que o bebê era filho do pai biológico da menina.

Ao final do julgamento, o primeiro denunciado, pai da vítima, foi condenado a 26 anos e um mês de reclusão. Já o segundo denunciado, irmão da madrasta da vítima, foi condenado a 8 anos de prisão.

Padrasto abusava as enteadas

O outro julgamento condenou a 22 anos e meio de prisão um homem acusado de cometer o crime de estupro de vulnerável contra as próprias enteadas, que tinham 10 e 12 anos de idade. O caso ocorreu no ano de 2021.

De acordo com o inquérito policial, as vítimas relataram a um tio que estavam sendo abusadas sexualmente pelo padrasto, que ainda teria ameaçado elas, falando que se contassem para alguém, passariam fome.

“Como se vê, o modo de agir do denunciado foi parecido em ambos os casos, pois primeiro abusava das menores por meio de atos libidinosos para, em seguida, ameaçá-las, dizendo que passariam necessidades se contassem a alguém, por ser ele quem pagava as contas de casa e sustentava a família”, pontuou o Ministério Público na denúncia.

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