Dia Mundial da Fotografia é celebrado em São Luís

O projeto, aprovado no Edital Ocupa CCVM - Amazônia em Foco 2024, celebra o Dia Mundial da Fotografia, em parceria com o NUPPI – Núcleo de Pesquisa e Produção de Imagem nesta sexta-feira, a partir das 17h, no Centro Cultural Vale Maranhão, com entrada gratuita.
 
Com o tema “Maramazônia: Imaginários da Amazônia Maranhense”, o evento busca ampliar os olhares sobre a região, bem como estimular a percepção sensível e a reflexão em torno das imagens, como forma de aprofundar o conhecimento sobre as expressões artísticas e a vivência coletiva nos territórios da Amazônia Legal.

Em entrevista ao Plugado na Mirante FM, Carolina Libério, professora da UFMA e integrante do Coletivo NUPPI, a fotografia pode ser uma ferramenta poderosa para tornar visíveis as existências amazônidas, indo além das imagens que associam o território apenas à ideia de uma natureza intocada ou de um espaço devastado e irremediavelmente perdido. O projeto, aprovado no Edital Ocupa CCVM - Amazônia em Foco 2024, celebra o Dia Mundial da Fotografia, em parceria com o NUPPI – Núcleo de Pesquisa e Produção de Imagem nesta sexta-feira, a partir das 17h, no Centro Cultural Vale Maranhão, com entrada gratuita,
 
Com o tema “Maramazônia: Imaginários da Amazônia Maranhense”, o evento busca ampliar os olhares sobre a região, bem como estimular a percepção sensível e a reflexão em torno das imagens, como forma de aprofundar o conhecimento sobre as expressões artísticas e a vivência coletiva nos territórios da Amazônia Legal.

O evento propõe um programa formativo em torno da temática da fotografia a partir da realização de uma mesa redonda com artistas, fotógrafos e pesquisadores da área, além de uma oficina e uma sessão de fotoprojeções, selecionadas a partir da convocatória “Compartilhantes Amazônidas”.

"O projeto toma como modelo uma iniciativa já realizada desde 2008 pelo Coletivo NUPPI em eventos de comemoração ao Dia Mundial da Fotografia, desta vez organizado com o apoio do Centro Cultural Vale Maranhão a partir do Edital Ocupa CCVM – Amazônia em Foco 2024.

O objetivo é, através da fotografia e da multiplicidade de perspectivas, destacar a diversidade cultural e natural da Amazônia. No Maranhão, apesar de um número considerável de municípios estarem inseridos na Amazônia Legal (70% do território de acordo com o IBGE), ainda existe invisibilização. Um exemplo disso foi a tentativa, em 2008, de retirar o Maranhão da área de preservação da Amazônia Legal, o que evidencia uma alienação do sentimento de pertencimento e a desvalorização do bioma no estado. Diante disso, a iniciativa busca enfatizar o potencial da fotografia para visibilizar as características amazônicas do Maranhão e dos demais estados amazônidas. Assim, o evento busca trazer imagens que vão além dos clichês que retratam a Amazônia apenas como um “território virgem”, promovendo também uma celebração dos diversos modos de vida e contextos culturais de quem faz parte da região", esclarece Carol Libério. "Dentro da programação, teremos uma mesa redonda com o tema “Maramazônia - Imaginários da Amazônia Maranhense”, composta por Camila Fialho, Genilson Guajajara e Pablo Monteiro; uma oficina de fotografia e a projeção das fotografias selecionadas a partir da convocatória ‘Compartilhantes Amazônidas’", complementa.

Oficinas e Oficineiros

Com o tema “Maramazônia – Imaginários da Amazônia Maranhense”, reunirá fotógrafos, artistas visuais e pesquisadores com o objetivo de compartilhar experiências sobre produzir imagens em meio aos diferentes contextos da região. A mesa será composta por Camila Fialho, Pablo Monteiro e Genilson Guajajara (forógrafo). Ele conversou com o jornalista PEDRO SOBRINHO no quadro TROCA DE IDEIA no PLUGADO NA MIRANTE FM.

Genilson Guajajara: do povo Guajajara, é originário da aldeia Piçarra Preta, no território indígena do Rio Pindaré, Maranhão. Como contador de histórias atencioso e emotivo, ele utiliza a fotografia para expressar as vivências de sua comunidade.

Seu trabalho aborda temas como a comunidade, sabedoria ancestral, cosmologia indígena, rituais e cerimônias. A resistência de Genilson está profundamente ligada aos territórios e biomas vitais que sua comunidade se esforça para proteger.

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