AL SALAMIYA (ARÁBIA SAUDITA) - Um infortúnio logo nos primeiros quilômetros da especial desta segunda-feira (08) do 46º Dakar prejudicou o desempenho do Yamaha Raptor #177 conduzido pelo maranhense Marcelo Medeiros. A base da torre de navegação do equipamento quebrou o que influiu diretamente na velocidade do conjunto para cumprir os 438 quilômetros de percurso, entre Al Duwadimi e Al Salamiya, da primeira perna da fase maratona da competição. Mesmo assim, o piloto da Tag Racing completou o trecho em 6h11m35s, o quarto melhor tempo entre os quadriciclos. Na classificação acumulada, Medeiros soma 18h30m13s, a 14m52 do líder da categoria, o eslovaco Juraj Varga.
Nesta primeira especial da maratona – trecho cronometrado em que o piloto não poderá ter auxílio técnico e mecânico de sua equipe e contará somente com seus conhecimentos mecânicos – o percurso de 438 quilômetros até Al Salamiya foi bem eclético. Alternou piso duro, trechos rochosos, vastas extensões de areia e fesh-fesh, lagos salgados secos (chott) e cadeias de dunas. O desafio foi encontrar o ritmo certo nesta miscelânia de pistas, tomando cuidado para não ter nenhuma quebra. No final do percurso, os competidores tiveram apenas duas horas para revisar e reparar seu equipamento dentro do bivaque, antes do veículo seguir para o parque fechado.
“Foi um dia muito difícil. Mesmo com a quebra de uma peça fundamental e com uma lesão na perna, estou tranquilo com meu resultado e confiante que consiga recuperar posições e voltar a liderar na classificação geral. Minha equipe vai ter uma pouco de trabalho, mas vamos com tudo para concluir as etapas que restam deste Dakar. Apesar deste aperreio, agora é concentrar, fazer meu melhor nas próximas etapas, focado em meu objetivo”, declara o maranhense.
A quarta etapa do Dakar 2024 reserva uma longa e dura jornada até a chegada em Al Hofuf, uma cidade situada no coração de um oásis extenso e exuberante, repleto de três milhões de tamareiras. O terreno é um pouco mais rápido e fácil de compensar pela duração da especial de 299 quilômetros e pelo fato de ser a segunda perna da maratona. No entanto, também está repleto de quebra-cabeças de navegação. Qualquer erro nesse sentido certamente terá um preço alto.
O Dakar 2024 conta pontos para o Mundial de Rally Cross Country (FIA e FIM).
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