Resposta

Caema emite nota sobre paralisação de servidores na unidade de Imperatriz

Empresa diz que recorreu a Justiça pelo dissidiu coletivo e não tem como atender reivindicações.

Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h31

IMPERATRIZ – A Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema), divulgou uma nota em que se pronuncia sobre a paralisação de advertência realizada por servidores da unidade regional da empresa em Imperatriz.

A direção da empresa anunciou que decidiu ajuizar o dissidio coletivo de greve visando garantir a manutenção dos serviços e proibir os acessos da empresa à sociedade e funcionários durante a paralisação.

A empresa alega o atendimento das reivindicações da categoria representa um aumento de impacto na folha de pagamento de pessoa em quase R$ 1 milhão por mês.

Apesar disso, a empresa diz ter elaborou planejamento financeiro contando com o reajuste tarifário de seus serviços, para então arcar com a referida cláusula firmada. No entanto, o “ reajuste tarifário veio a ser deferido por meio da Resolução Arsema (Agência Reguladora) em 18/05/2016, com efeitos financeiros somente a partir de junho/2016”.

Veja a íntegra a da nota da Caema

A Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) informa aos seus empregados e à sociedade em geral que, por entender não haver prejuízo financeiro no pagamento do reajuste salarial a partir do mês de junho/16 e do retroativo até agosto/16, diante do anúncio de paralisação para os dias 20 e 21de junho, decidiu ajuizar dissídio coletivo de greve visando a manutenção dos serviços da Companhia e a proibição de interdição dos acessos da empresa para a sociedade e os funcionários durante a paralisação, sendo ambas liminares deferidas pelo Judiciário.

Mesmo tendo uma política de negociação coletiva bastante favorável aos trabalhadores, tal ônus, para ser operacionalizado, significará um impacto na folha de pessoal de quase R$1 milhão por mês.

Ainda assim, comprometida em honrar com acordo, a Caema elaborou planejamento financeiro contando com o reajuste tarifário de seus serviços, para então arcar com a referida cláusula firmada.

Contudo, o reajuste tarifário veio a ser deferido por meio da Resolução Arsema (Agência Reguladora) em 18/05/2016, com efeitos financeiros somente a partir de junho/2016.

Diante dessas circunstâncias, a Caema, de boa-fé, se comprometeu em arcar com o reajuste salarial a partir de junho/2016, inclusive saldando, até o mês de agosto/2016, as diferenças retroativas relativas a um único mês (maio/16).

No entanto, a diretoria do sindicato decidiu por paralisação de 48 horas, nos dias 20 e 21 de junho de 2016, sem fazer qualquer referência ao percentual mínimo de funcionamento.

Deste modo, não restou à empresa alternativa senão judicializar a questão para garantir o pleno funcionamento da Companhia e a continuidade da regular prestação dos serviços à população.

A Caema reafirma o compromisso de aplicar o reajuste salarial no mês de junho/2016 e a pagar a diferença de maio até agosto.

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