Rio Tocantins

Barcos naufragados afetam a natureza e causam riscos

Em média cinco barcos submersos já foram avistados no MA e TO.

Jefferson Sousa/Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h54

IMPERATRIZ – Embarcações submersas que foram dispensadas nas margens do Rio Tocantins, estão afetando a natureza e oferecendo riscos para mergulhadores e pescadores dos Estados do Maranhão e Tocantins. Em média, cinco barcos de pequeno e médio porte já foram avistados nas margens do rio em áreas dos municípios de Imperatriz e São Miguel, o que transforma o cenário em um verdadeiro "cemitério de barcos".

 Em média, cinco barcos de pequeno e médio porte já foram avistados as margens de Imperatriz e São Miguel. (Foto: Jefferson Sousa/ Imirante Imperatriz)
Em média, cinco barcos de pequeno e médio porte já foram avistados as margens de Imperatriz e São Miguel. (Foto: Jefferson Sousa/ Imirante Imperatriz)

O pescador, Felix Nogueira, de 63 anos, relata que durante algumas pescarias já foi possível encontrar restos de canoas que podem ser das décadas de 60 e 70, e relembra que restos de uma colisão aérea na década de 80 podem, ainda, estar no fundo do Rio Tocantins.

 O pescador, Felix Nogueira, de 63 anos, relata que durante algumas pescarias já foi possível encontrar restos de canoas e até de aviões. (Foto: Jefferson Sousa/ Imirante Imperatriz)
O pescador, Felix Nogueira, de 63 anos, relata que durante algumas pescarias já foi possível encontrar restos de canoas e até de aviões. (Foto: Jefferson Sousa/ Imirante Imperatriz)

“A gente joga a rede, puxa e pensa que é uma pedra, e quando vamos olhar é um barco velho. Tem barcos de todas as épocas pelo rio, de 60, 70 e até antes. (...) Já vi da beira do rio dois aviões se chocarem aí. Depois da explosão, um foi ‘pro’ seco e o outro foi ‘pro’ rio (sic)”, relembra o pescador Felix Nogueira.

Cuidados

Como não há um espaço delimitado para ancorar as embarcações inativas, elas ficam espalhadas por diversos locais, em toda a extensão do Rio Tocantins. Com o objetivo de evitar acidentes com as carcaças, a Superintendência Municipal da Defesa Civil de Imperatriz fez um alerta aos banhistas.

“Como não existe uma delimitação ou regras para ancorar, eles escolhem os pontos que querem para embarcar ou dispensar essas embarcações. É um risco para quem não conhece o local e não sabe onde estão fazendo mergulho. É sempre aconselhado não se arriscar se não conhece o lugar”, disse o superintendente da Defesa Civil, Francisco das Chagas Silva, mais conhecido por " Chico do Planalto".

 Nesta embarcação ainda resta detalhes do seu uso para fins comerciais (Foto: Jefferson Sousa/ Imirante Imperatriz)
Nesta embarcação ainda resta detalhes do seu uso para fins comerciais (Foto: Jefferson Sousa/ Imirante Imperatriz)

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