IMPERATRIZ- Com o bancos em greve surge uma dúvida, quais os serviços disponíveis pelas agências bancárias diante desta situação? Por lei mesmo com a greve 30% dos servidores devem continuar trabalhando para manter os serviços básicos, como dos caixas eletrônicos, para qualquer dúvida, deve-se procurar a gerência do banco.
De acordo com a advogada Adrielly Figuereido, especializada em Direito do Consumidor, o banco deve fornecer ao consumidor os serviços mais emergenciais e essenciais, mas o cliente deve buscar alguns serviços alternativos como caixa eletrônico, lotéricas, correspondentes bancários.
“Em relação ao pagamento deve negociar com o próprio fornecedor, uma forma de pagamento, por exemplo uma nova emissão de boleto, se o usuário sentir lesado, deve procurar o Procon e juntar o máximo de provas, como o número de protocolo”.
Greve
O Sindicato dos Bancários da Regional de Imperatriz informou no dia 18 deste mês, a adesão ao movimento grevista a partir dessa quinta-feira (19). Segundo o Sindicato dos Bancários do Maranhão (SEEB-MA) a motivação para o início da greve se dar pela intransigência dos banqueiros e do Governo Federal (patrão dos bancos públicos), que ignoraram todas as reivindicações dos bancários e ofereceram apenas 6,1% de reajuste na última rodada de negociação ocorrida no dia 05 de setembro. A categoria possui acordo anual, que venceu no último dia 31 de agosto.
“De acordo com o diretor regional do Sindicato dos Bancários do Maranhão, Pietro Marinho Filho, a categoria pediu um reajuste salarial de 22%. Em contra proposta a Federação Nacional dos Bancos (Febraban) apresentou 6.1%, que segundo ele está abaixo da inflação.
Além da questão salarial as principais reivindicações da categoria, dizem respeito também ao fim das metas abusivas e ao assédio moral, melhores condições de trabalho, combate à jornada excessiva de trabalho, contratação de mais bancários, prevenção contra assaltos e sequestros.
Em Imperatriz há em média 20 agências entre bancos públicos e privados. A categoria está se reunindo todas as manhãs na sede do sindicato, que fica na rua Maranhão, no centro, para fazer uma avaliação do movimento.
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