IMPERATRIZ – O Fórum de Justiça Ministro Henrique de La Roque distribuiu, no ano passado, 21.231 processos. Foram dadas 20.130 sentenças e 20.234 processos foram arquivados. Já de janeiro a julho deste ano foram 14.357 processos distribuídos, 12.090 sentenças e 17.187 processos arquivados.
O balanço foi apresentado pelo Poder Judiciário nesta sexta-feira (20), durante uma sessão extraordinária realizada na Câmara dos Vereadores. Estiveram presentes 18 juízes da Comarca de Imperatriz, além de representantes do Ministério Público, Defensoria Pública e a comunidade. Na sessão cada juiz assumiu a tribuna e apresentou a produtividade da vara de sua responsabilidade.
“É um momento de prestação de contas, mostrando os números, mas também de ouvir as sugestões da comunidade e de outros órgãos. Saber o que está sendo feito, para aprimorar os nossos trabalhos. Isso demostra que o judiciário não tem receio de mostrar o seu serviço para a comunidade”, explicou o juiz da Vara da Infância, Delvan Tavares.
Durante a sessão moradores do bairro Vila Zenira se manifestaram contra uma decisão de reintegração de posse de uma área de terra no bairro. O juiz da 3ª Vara Cívil, José Ribamar Serra, explicou que o caso é uma questão pontual, e refere-se ao um processo que ele julgou, as pessoas que se sentirem prejudicadas deve procurar a Justiça ou a polícia.
“Eu recebi a ação de uma empresa que tem um imóvel no local e que foi invadido por três pessoas. Mas como o lugar é murado, eu dei uma liminar para tirar essas três pessoas do imóvel. Eu não mandei despejar e nem reintegrar nenhum morador da Vila Zenira, então se houve algo dessa natureza, não foi por determinação desse juízo”, enfatizou Serra.
Outra ponto discutido foi a importância dessa audiência para a comunidade e o Poder Judiciário, além do ideal de Justiça.
“A grande prestação de contas da Justiça perpassa por números, mas a população reivindica justiça, números em sim não salvam vidas. Aqui em Imperatriz a maioria dos juízes refletem esse ideal de justiça socrático de fazer o bem, eles apresentam esta sensibilidade no papel de julgar”, disse defensor público, Fábio Sousa de Carvalho.
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