Imperatriz

Justiça adia audiência para ouvir empresário Gessé Filho

Advogados de defesa abandonaram a sala de audiência após atraso do juiz.

João Rodrigues/ Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 12h07

IMPERATRIZ – A audiência de instrução e julgamento, que seria realizada nesta terça-feira (18) pela 3ª Vara Criminal para ouvir o empresário Gessé Sabino Leite Filho, foi adiada para uma data ainda não definida. Denunciado pelo Ministério Público por três tentativas de homicídio, Gessé Filho também teve em seu desfavor um pedido da Promotoria de Justiça para que o processo dele seja levado ao tribunal do júri popular.

O acusado ainda foi levado da Unidade Prisional de Ressocialização de Imperatriz para as dependências do Fórum de Justiça Ministro Henrique de La Rocque Almeida. Também foram arroladas para serem ouvidas nessa audiência algumas testemunhas e o delegado regional Francisco de Assis Ramos, que participou das investigações sobre o caso.

Segundo o promotor de Justiça Joaquim Ribeiro de Sousa Júnior, titular da 6ª Promotoria Criminal de Imperatriz, a audiência não foi realizada porque o juiz Welington de Sousa Carvalho chegou atrasado em aproximadamente meia hora à sala para presidir a audiência.

O promotor de Justiça Joaquim Júnior disse que os advogados de defesa de Gessé Filho abandonaram o Fórum de Justiça dizendo que não iriam participar da reunião em razão do atraso do magistrado.

“O estatuto da OAB diz que o advogado pode se recusar de participar de uma audiência no caso de um atraso de mais de trinta minutos, ocorre que o juiz responde por acúmulo de função por outra Vara e estava no Fórum, mas atrasou na sala de audiência”, ressaltou Joaquim Júnior.

O representante do MP classificou a postura da defesa como de não recomendável.

Diante dessa situação, o juiz deverá marcar a audiência possivelmente para o mês de julho, segundo presumiu o promotor de Justiça.

O caso

De acordo com os autos do processo, Gessé Filho estava conduzindo um automóvel Outlander Mitsubishi, quando atropelou intencionalmente os estudantes Deivison de Jesus Almeida, Caio Santos e a acadêmica de Medicina Rebecca Eduardo da Silva. O caso foi na madrugada do dia 27 de janeiro deste ano quando os estudantes saiam de uma boate na rua Coronel Manoel Bandeira, no Centro.

Dentre os três, Rebeca foi quem ficou em estado mais grave após ter fraturou a bacia e sofrido traumatismo encefálico.

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