Palmeiras

Gilson Kleina: número de lesões do Valdivia não é normal

Kleina até defende o chileno das críticas.

Gazeta Esportiva

Atualizada em 27/03/2022 às 12h09

SÃO PAULO - Nesta semana, Gilson Kleina soube que Valdivia frustrou mais uma expectativa de voltar a jogar e está fora dos jogos deste sábado, contra o Santos, em confronto único pelas quartas de final do Paulista, e na terça-feira, contra o Tijuana, pelas oitavas de final da Libertadores. E dificilmente terá condições de enfrentar o time mexicano no Pacaembu, no dia 14. Uma frequência de desfalques que já assusta o técnico.

“Esse número de lesões não é normal”, admitiu o treinador do Palmeiras, que aponta até esforço demais de seu comandado. “Para voltar, por querer ajudar o grupo, ele atropela situações e acaba agravando. E parece que há algum obstáculo ou bloqueio para ele voltar. Estou acreditando que é fatalidade”, afirmou.

Kleina até defende o chileno das críticas. “O Valdivia tem uma vontade de retornar muito grande, ele não se sente à vontade com a situação. Se pudéssemos colocar o torcedor para vê-lo tratando, veriam o seu comprometimento para voltar. É um menino que está se esforçando. Comparando a outros tempos, falam que ele está mudado, querendo. É legal ver que ele está comprometido.”

Apesar de ver vontade, o que Kleina não consegue é enxergar o camisa 10 em campo. O meia chegou a treinar normalmente na terça-feira, mas deixou a atividade da tarde, fechada para os jornalistas, reclamando de dores. Na quinta-feira, foi confirmado como desfalque por dores na coxa direita.

O problema já o tirou de 11 jogos, mas ele foi convocado para defender o Chile diante do Brasil em amistoso na quarta-feira e só não viajou para Belo Horizonte porque o presidente Paulo Nobre vetou. No dia seguinte ao jogo da seleção, mesmo com os exames apontando cicatrização da contusão constatada em 14 de março, partiu do jogador o pedido para continuar se tratando em vez de entrar em campo.

“O Valdivia iniciou a semana de treinamento, fomos evoluindo e, quando intensificamos, trabalhando com uma situação de jogo, a dor voltou a incomodar. Foi uma decisão em conjunto tirá-lo para não agravar mais e poder contar com ele nos jogos seguintes”, falou Gilson Kleina.

O técnico já tinha decidido escalar o Mago só em metade dos jogos por mês. Agora, o plano pode mudar. “Ele vai fazer uma transição de outra forma, participando de outro planejamento. Precisamos alinhar a musculatura dele para diminuir ou acabar de vez com as lesões. A cada diagnóstico, vamos achar uma receita melhor de trabalho”, comentou, na expectativa de contar com o meia nesta temporada.

“Claro que rendemos coletivamente, mas também queríamos que o Valdivia rendesse assim. Achamos uma forma de jogar sem ele também produzindo jogadas. Isso foi importante porque tira a cadeira cativa no Palmeiras, todos têm uma disputa sadia. Mas o Valdivia fez a diferença. Espero contar com ele nas decisões. Fica a nossa torcida para que ele volte a mostrar aquele futebol que enche os olhos de todos, não só dos palmeirenses”, relatou o técnico.

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