Copa do Mundo

Estados Unidos batem a França e garantem vaga nas semifinais da Copa do Mundo

Megan Rapinoe foi a destaque da vitória norte-americana em Paris.

Marcelo Brandão / Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h12
Os Estados Unidos eliminaram a anfitriã França e continuam na briga pelo título mundial.
Os Estados Unidos eliminaram a anfitriã França e continuam na briga pelo título mundial. (Divulgação / Fifa)

PARIS (FRANÇA) - O palco estava montado para uma noite de redenção das anfitriãs na Copa do Mundo. Vencer as favoritas, as norte-americanas, era uma missão difícil, mas as donas da casa contavam com suas armas. Os Estados Unidos, no entanto, foram inteligentes na defesa e certeiras no ataque. Foi aí que a estrela de Megan Rapinoe brilhou. Uma das líderes da equipe, a atacante marcou dois gols e garantiu a classificação às semifinais.

A França teve domínio de boa parte do jogo, com muita posse de bola e velocidade. Mas nada disso parecia ameaçar os Estados Unidos. As norte-americanas fizeram um gol logo no início e tiveram muita frieza para neutralizar as principais armas das donas da casa. A torcida francesa, que lotou o Parque dos Príncipes para ver sua seleção jogar, ainda comemorou o gol de Renard, mas não foi o suficiente.

O jogo

Com menos de cinco minutos, os EUA abriram o placar. Em cobrança de falta à esquerda da grande área, Rapinoe bateu à meia altura. A bola passou por todo mundo e, com a visão encoberta, a goleira francesa não conseguiu fazer a defesa. A torcida norte-americana, em bom número no estádio, fez bastante barulho no Parque dos Príncipes.

O jogo ficou bastante veloz, com ataques de parte a parte. Enquanto as norte-americanas apostavam em jogadas pelo lado esquerdo do ataque, com Rapinoe, as francesas respondiam com a velocidade de Diani pelo lado direito.

A partir da metade do primeiro tempo, a França conseguiu dominar as ações do jogo e ficar mais com a bola. A goleira Naeher, no entanto, não era ameaçada. As francesas não conseguiam avançar além da intermediária do ataque.

Aos 10 minutos do segundo tempo, Le Sommer recebeu boa inversão de bola e bateu para o gol, mas a zagueira dos EUA conseguiu desviar para escanteio. Logo em seguida, após bela jogada de Diani pela direita, a bola sobrou para Le Sommer do outro lado, com a goleira norte-americana caída. A marcação, no entanto, impediu que a atacante francesa concluísse com precisão e o chute foi para fora. As duas jogadas inflamaram a torcida, que empurrou a França para uma pressão em busca do empate.

Assim, a França se lançou ao ataque e acabou sofrendo um duro golpe aos 19 minutos. Em contra-ataque rápido, Morgan acionou Heath, que entrou na área pela direita e cruzou rasteiro para o meio da área, onde Rapinoe entrava livre de marcação. A camisa 15 dos EUA bateu firme para o gol, vencendo a goleira Bouhaddi e jogando um balde de água gelada na imensa torcida francesa.

Aos 30 minutos do segundo tempo, novamente em uma jogada rápida de contra-ataque, Dunn recebeu em velocidade pela esquerda e tocou para Heath no meio da área. A atacante norte-americana estufou as redes, mas o impedimento milimétrico foi marcado.

Aos 35 minutos do segundo tempo, o grito de gol francês finalmente explodiu em Paris. Depois de inúmeras tentativas em cobranças de falta e escanteios, a grande esperança francesa em bolas paradas, a zagueira Renard, conseguiu marcar. Após cobrança de falta de Thiney, a zagueira de 1,87m subiu livre no meio de quatro adversárias e cabeceou para o fundo do gol.

O gol devolveu a esperança às francesas, mas o nervosismo atrapalhava. Aos 40 minutos, Majri tentou um cruzamento dentro da área e a bola bateu no braço de O'Hara. Imediatamente, Majri abandonou o lance, onde ainda havia chance de progressão, para correr até a árbitra e reclamar um pênalti. A ucraniana Kateryna Monzul, no entanto, não marcou nada e as norte-americanas retomaram a posse de bola.

O jogo, que até então estava tranquilo para as norte-americanas, ficou mais emocionante. Cada jogada francesa em velocidade preocupava as defensoras. Por isso, o time dos EUA procurou ficar mais com a bola e controlar o jogo. O apito final logo veio e selou a classificação das favoritas. À torcida anfitriã resta reconhecer a boa campanha da sua seleção nesta Copa do Mundo e a superioridade da rival, favorita ao título.

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