Copa América

Argentina passa pelos EUA com goleada e vai à decisão

Os gols dos argentinos foram de Lavezzi, Messi e Higuaín (2).

Gazeta Esportiva

Atualizada em 27/03/2022 às 11h31
A vice-campeã mundial faz campanha impecável na Copa América dos Estados Unidos.
A vice-campeã mundial faz campanha impecável na Copa América dos Estados Unidos. (Bob Levey/Getty Images)

SÃO PAULO - Vice-campeã da Copa América do ano passado, a Argentina terá mais uma grande oportunidade de conquistar o seu 15º título continental e findar o jejum que perdura desde 1993. Nesta terça-feira, em Houston, a equipe comandada por Gerardo Martino dominou os Estados Unidos e eliminou a seleção anfitriã com uma vitória por 4 a 0, avançando à final de domingo, em Nova Jérsei. Os gols foram de Lavezzi, Messi e Higuaín (2).

Com 100% de aproveitamento na competição, a Argentina conhecerá na noite de quarta-feira o seu adversário na decisão. A Colômbia e o atual campeão Chile, que vem de uma marcante goleada por 7 a 0 sobre o México, irão se enfrentar em Chicago. O perdedor do confronto disputará o terceiro lugar com os norte-americanos no sábado, em Glendale.

O jogo

A empolgação da torcida norte-americana, que cantou alto o seu hino nacional, foi abalada em apenas três minutos. Após uma cobrança de escanteio curta, a bola sobrou fora da área para Messi, que fez o levantamento de primeira. Lavezzi apareceu sozinho pela esquerda e encobriu facilmente o goleiro Guzan com uma cabeçada.

A vantagem argentina desestruturou toda a estratégia defensiva do técnico alemão Jürgen Klinsmann. Os Estados Unidos tentaram se soltar para responder, mas não tinham criatividade nem técnica para incomodar a Argentina, que ficava com a bola na maior parte do tempo.

Para piorar ainda mais a situação da seleção local, os defensores de Klinsmann eram atrapalhados. Messi carregou a bola pelo meio e passou entre dois deles aos 14 minutos. Desta vez, Guzan estava atento para defender o chute da entrada da área. Pouco depois, Higuaín saiu livre à frente do goleiro, mas acabou travado na hora da conclusão.

Com dificuldades para conter as investidas sul-americanas, os Estados Unidos deixaram o jogo mais pegado. E foi em uma cobrança de falta da Argentina que levaram o segundo gol. Aos 31 minutos, Messi cobrou de longe, com curva, e colocou a bola no ângulo oposto – Guzan estava ali, mas não alcançou.

Os últimos minutos do primeiro tempo ainda tiveram uma pequena confusão entre os irritados norte-americanos e os satisfeitos argentinos, que ouviam os seus torcedores gritarem “olé”. Nervoso, Klinsmann não se conteve no intervalo e entrou em campo para reclamar com o árbitro paraguaio Enrique Cáceres.

Antes do segundo tempo, o alemão ainda apostou na entrada do jovem Pulisic no lugar de Wondolowski, na esperança de amenizar a posse de bola de quase 70% da Argentina. Entre os torcedores, muitos já estavam mais interessados em tietar Messi – um deles chegou a invadir o campo para conseguir um autógrafo antes de a bola voltar a rolar.

Em quatro minutos, a Argentina ampliou o marcador. Lavezzi recebeu a bola de Messi e cruzou na direção de Higuaín, que finalizou de primeira. Guzan deu rebote, e o centroavante não vacilou ao completar para a rede.

Tranquila, com a classificação praticamente definida, a Argentina se deu ao luxo de diminuir um pouco o ritmo. Até porque os seus jogadores começaram a se machucar. Augusto Fernández chiou de dor muscular, e Lavezzi lesionou o ombro ao cair após choque com uma placa de publicidade. Biglia e Lamela foram os substitutos.

Ainda assim, os Estados Unidos não reagiram, mantendo-se apáticos diante do seu público e sem concluir nem uma jogada sequer. Priorizando a troca de passes, a Argentina ainda se mostrou perigosa quando atacou novamente. Como aos 40 minutos, quando Higuaín bateu para o gol vazio após assistência de Messi e transformou a vitória em goleada.

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