Escândalo de doping

Ministro lamenta possível ausência da Rússia no Rio 2016: “Verdadeira perda”

O país vive um impasse esperando pela decisão da Agência Mundial Antidoping.

Gazeta Esportiva

Atualizada em 27/03/2022 às 11h36
Ministro dos Esportes, George Hilton.
Ministro dos Esportes, George Hilton. (Divulgação. )

SÃO PAULO - “Uma grande perda”. Foi assim que o Ministro dos Esportes brasileiro George Hilton definiu a possível ausência da Rússia nos Jogos Olímpicos Rio 2016. O país vive um impasse esperando pela decisão da Wada (Agência Mundial Antidoping) de vetar ou não sua participação nos Jogos após o escândalo de doping descoberto pela entidade em novembro.

“Eu espero que os atletas russos estejam presentes no Rio. A Rússia é um país importante no esporte. Sua ausência seria uma verdadeira perda. Seremos rigorosos na luta antidoping com a Rússia e também com todos os demais países, os atletas do mundo inteiro. Apoiamos todas as investigações e punições contra o doping decididas pela Agência Mundial Antidoping e pelo Comitê Olímpico Internacional. Nós queremos a vitória do esporte limpo”, disse George em entrevista ao jornal francês “Le Fígaro”.

Hilton também comentou sobre a situação da Baía de Guanabara, que vinha preocupando o comitê organizador das Olimpíadas devido ao estado ruim de suas águas. Segundo o ministro, a situação está sob controle.

“O Governo do Estado do Rio de Janeiro vem tomando medidas para resolver o problema. Foram instaladas barreiras para evitar a passagem de lixo, por exemplo. Quando o Rio ganhou o direito de sediar os Jogos, a água estava poluída a um nível de 80%. Hoje, conseguimos superar o índice de 50% de tratamento das águas que chegam à Baía de Guanabara. O objetivo é chegar aos 80% nos locais onde serão disputadas as regatas, mas esse trabalho continuará sendo realizado após as Olimpíadas”, falou.

O ministro afirmou ainda que se sente tranquilo com os Jogos e completou, afirmando que o objetivo do Brasil será estar entre os 10 melhores países no ranking de medalhas.

“Eu durmo muito bem e sonho todas as noites com medalhas olímpicas. Nossa meta é ficar entre os top 10 na classificação por medalhas dos Jogos Olímpicos e entre os cinco melhores nos Jogos Paralímpicos. Desejamos o ouro em esportes coletivos, como o futebol e o vôlei, mas também na natação, lutas, tiro com arco, canoagem etc”, finalizou.

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