MUNDO - O ex-técnico do Manchester United Alex Ferguson disse que é seu dever pessoal e responsabilidade do futebol lidar com o problema de demência que tem afetado vários ex-jogadores.
A questão da demência no futebol profissional foi desencadeada pela morte do inglês Nobby Stiles em outubro e houve apelos para que o problema das lesões na cabeça no esporte receba mais atenção.
Stiles e muitos de seus companheiros de equipe, vencedores da Copa do Mundo de 1966, foram diagnosticados com demência antes de morrerem, enquanto o astro Bobby Charlton também revelou seu diagnóstico recentemente.
"Tem sido muito triste. Bobby não está bem há um tempo. A porteira foi aberta com a morte de Nobby e o diagnóstico de Bobby. São números enormes. É preciso criar uma consciência", disse Ferguson ao Daily Mail. "Não sei o que a Associação de Jogadores Profissionais (PFA) está fazendo, mas a Associação dos Técnicos está preocupada e (o presidente-executivo) Richard Bevan tem sido fantástico", afirmou. "Temos que ver o que podemos fazer para ajudar. O futebol tem o dever de olhar para a situação... Pessoas como eu devem isso ao esporte.”
Tem havido pedidos generalizados para reduzir o cabeceio durante as sessões de treinamento.
"Cabeceio é uma parte do futebol que existe há mais de 100 anos e você não pode eliminá-lo", disse Ferguson. "Mas acho que seria fácil reduzir no treinamento."
Saiba Mais
- Vacinação contra gripe é ampliada para público acima de 6 meses
- "Trabalhamos para universalizar o Samu até 2026", diz ministra da Saúde
- Apenas 3% dos países terão taxa de fertilidade suficiente até 2100
- Quedas levaram mais de 33 mil crianças ao SUS em 2023
- Mudanças climáticas afetam saúde de 70% dos trabalhadores no mundo
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.