SÃO LUÍS – Terminou em confusão o amistoso que seria realizado entre Moto Club e Cobreloa, nesta quinta-feira (12), no Nhozinho Santos. Poucos minutos antes do início, o jogo acabou sendo cancelado, já que os chilenos, que chegaram a ir para o Municipal, alegaram uma série de problemas e não entraram em campo.
Em entrevista à rádio Mirante AM, o presidente do Moto, Roberto Fernandes, explicou a situação. “O pessoal do Cobreloa não quis entrar em campo, alegando que o empresário não está honrando o compromisso com eles. Nós fizemos o acordo com o empresário, dividindo a renda, mas o público foi pequeno e talvez isso tenha assustado. E não vamos fazer nenhum evento apostando dinheiro que não temos, a responsabilidade é do empresário, que talvez queira ser ressarcido. Temos um contrato e a multa de R$ 70 mil”, afirmou Roberto.
O presidente motense prometeu ainda fazer o ressarcimento dos torcedores que compareceram ao Nhozinho Santos e acionar a Justiça. “Vou conversar com a Federação e vamos devolver o dinheiro. Temos o nosso compromisso com a nossa torcida. Isso (o cancelamento) entristece, mas também é aprendizado. Vamos fazer um boletim de ocorrência, nos cercar de todas as providências”, adiantou.
O empresário Ronaldo Silva, presente no estádio Nhozinho Santos, isentou imediatamente o Moto de qualquer culpa pela não-realização do amistoso. “Eu me comprometi, fiz o acordo e trouxe o jogo. O Moto me recebeu muito bem, exumo o clube de qualquer responsabilidade em relação ao meu contrato com o Cobreloa e me coloco a disposição da Justiça. O contrato não gera prejuízo ao Moto”, disse.
Além de se disponibilizar a prestar esclarecimentos, Ronaldo ainda alegou que os Naranjas fizeram corpo mole para não entrar em campo. “O Cobreloa não quis jogar por motivo fútil. Reclamaram de não ter água no vestiário, de não poder esperar o término da partida para fazer o acerto financeiro. Tenho um acordo de pagamento de cachê mediante realização de uma partida e tenho cumprido o acordo com eles, pago a passagem aérea, hotel, alimentação. Por terem dois titulares, cinco jogadores da seleção chilena de base, pelo treinador e pelo preparador físico terem trabalhado com o (Marcelo) Bielsa (ex-técnico da seleção chilena), estão se sentindo o Barcelona, não querem jogar para pouco público”, afirmou o empresário, que não escondeu a decepção com os chilenos. “Tenho contrato com eles e vou acionar juridicamente. Me sinto traído, envergonhado, enojado”.
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