Em tratamento

Comentarista Caio Ribeiro revela que está com câncer: "A cabeça tá forte"

A revelação foi feita por meio de uma postagem do comentarista em seu perfil no Instagram.

Imirante Esporte

Atualizada em 27/03/2022 às 11h01
O comentarista afirmou que não quer parar de trabalhar e também agradeceu ao apoio da família.
O comentarista afirmou que não quer parar de trabalhar e também agradeceu ao apoio da família. (Foto: Reprodução/Instagram)

Nessa sexta-feira (3), o comentarista Caio Ribeiro, de 46 anos, da Rede Globo, revelou que está se tratando contra um câncer. A revelação foi feita por meio de uma postagem do comentarista em seu perfil no Instagram, onde ele contou que está fazendo quimioterapia e que tem confiança de que, em breve, ficará curado da doença.

‘Fui até o hospital, fiz exames, punções e saiu o diagnóstico: Linfoma de Hodgkin. Super no começo. Localizado só no pescoço. Super tratável e com chances enormes (mais de 90 % de cura). Dos males o menor. Na segunda (6) faço a penúltima sessão de quimioterapia. Já está no final e tenho certeza que já ganhamos essa luta. É só uma questão de tempo. A cabeça tá forte, o corpo reagindo bem e lidando bem com a medicação”, explicou Caio.

O comentarista afirmou que não quer parar de trabalhar e também agradeceu ao apoio da família.

“O mais importante é saber que tenho uma família maravilhosa, uma esposa guerreira, companheira, que tá segurando bem a barra. Te amo, amor! Meus amigos, obrigado pelo apoio! Pai, mãe, Thaty… amo vcs! Saber que tenho todos vcs ao meu lado é a certeza que vamos virar esse jogo. O jogo da vida! É acreditar em Deus e na medicina! Vejo vcs no domingo, tem Brasil x Argentina e eu vou estar lá!", declarou Caio Ribeiro.

Veja a declaração do comentarista sobre a doença

Linfoma de Hodgkin*

Linfoma ou Doença de Hodgkin é um tipo de câncer que se origina no sistema linfático, conjunto composto por órgãos (linfonodos ou gânglios) e tecidos que produzem as células responsáveis pela imunidade e vasos que conduzem essas células através do corpo.

O linfoma de Hodgkin tem a característica de se espalhar de forma ordenada, de um grupo de linfonodos para outro grupo, por meio dos vasos linfáticos. A doença surge quando um linfócito (célula de defesa do corpo), mais frequentemente um do tipo B, se transforma em uma célula maligna, capaz de multiplicar-se descontroladamente e disseminar-se. A célula maligna começa a produzir, nos linfonodos, cópias idênticas, também chamadas de clones. Com o passar do tempo, essas células malignas podem se disseminar para tecidos próximos, e, se não tratadas, podem atingir outras partes do corpo. A doença origina-se com maior frequência na região do pescoço e na região do tórax denominada mediastino.

A doença pode ocorrer em qualquer faixa etária; porém é mais comum entre adolescentes e adultos jovens (15 a 29 anos), adultos (30 a 39 anos) e idosos (75 anos ou mais). Os homens têm maior propensão a desenvolver o linfoma de Hodgkin do que as mulheres.

A incidência de casos novos permaneceu estável nas últimas cinco décadas, enquanto a mortalidade foi reduzida em mais de 60% desde o início dos anos 1970 devido aos avanços no tratamento. A maioria dos pacientes com linfoma de Hodgkin pode ser curada com o tratamento disponível atualmente.

Tratamento

O linfoma de Hodgkin, na maioria dos casos, é uma doença curável quando tratado adequadamente. O tratamento clássico é a poliquimioterapia, quimioterapia com múltiplas drogas, com ou sem radioterapia associada. No momento do diagnóstico, dependendo do estádio da doença, pode-se estimar o prognóstico do paciente com o tratamento. O esquema ou protocolo de quimioterapia utilizado de rotina no INCA é denominado ABVD. Esta sigla identifica as iniciais das medicações utilizadas no tratamento: A de “Adriamicina”, B de “Bleomicina, V de “Vimblastina” e D de “Dacarbazina”. A quantidade de ciclos de quimioterapia dependerá da avaliação do estádio inicial do tumor. Os pacientes podem ser classificados como portadores de doença localizada ou doença avançada.

Para os pacientes que sofrem recaídas, ou seja, retorno da doença, ou que não respondem ao tratamento inicial, as alternativas vão depender da forma inicial de tratamento. As opções empregadas usualmente, e com indicações relativamente precisas, são a poliquimioterapia e o transplante de medula óssea.

Os pacientes devem ser seguidos continuamente após o tratamento, com consultas periódicas, cujos intervalos podem ir aumentando progressivamente.

*As informações são do Instituto Nacional de Câncer (Inca).

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