SÃO PAULO - Fabiana Murer, esperança de medalha para o Brasil nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, segue se preparando para o evento mais importante do ano. A atleta do salto com vara está na Europa para duas etapas da Liga Diamante, competições importantes para a esportista.
No último dia 3, Fabiana atingiu a melhor marca da carreira e bateu o recorde sul-americano, ao saltar 4,87m no Troféu Brasil de Atletismo. A marca foi comemorada, principalmente por ter sido próxima dos Jogos. Por isso, a brasileira chega forte na Liga Diamante, mas exalta que seu foco principal está na competição olímpica de agosto.
“Acabo de conseguir um bom resultado e as duas próximas competições vão servir para ganhar mais confiança. Claro que vou tentar fazer uma boa marca, mas quero ganhar constância nos saltos e na técnica, porque o importante é o que virá depois, a Olimpíada”, disse a saltadora.
Na Europa, Murer disputará duas etapas da Liga Diamante. Nesta sexta-feira (15), a atleta compete em Mônaco, e no dia 23 em Londres. A brasileira comentou que as competições serão de alto nível, e colocou, mais uma vez, o clima da capital inglesa como um fator decisivo. Vale lembrar que em 2012, nos Jogos de Londres, Fabiana culpou o vento londrino pelo mau desempenho, visto que não chegou nem nas finais.
“São duas competições preparatórias, mas vão ser muito fortes. Todo mundo vai participar porque são provas muito boas. É sempre bom saltar em Mônaco, é um lugar que eu gosto e de onde tenho boas recordações. Londres é um bom lugar também, mas depende muito do clima”, continuou.
Embora o início dos Jogos esteja cada vez mais perto, Murer tem o planejamento até as Olimpíadas bem definido, e garante que terá muito trabalho pela frente.
“Após retornar da Europa, ainda tenho três semanas de treino. Vou fazer dez dias mais fortes, que serão importantes para retomar um pouco da parte física. Entre Mônaco e Londres, só vou manter a preparação. Depois vou soltar o treinamento, para chegar bem descansada no Rio”, finalizou a saltadora.
Fabiana está apostando todas suas fichas nas Olimpíadas. Além de ser a última chance da campeã mundial conquistar uma medalha olímpica, Fabiana encerrará a carreira após os Jogos. Aos 35 anos, Murer tem no currículo bons resultados em Pan-Americanos: foi ouro no Rio em 2007, e prata tanto em Guadalajara 2011 quando em Toronto 2015.
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