Expulsão

Fred será julgado pelo STJD e pode pegar ganho de até 18 jogos

Fred responderá aos Artigos 254-A e 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva.

Gazeta Esportiva

Atualizada em 27/03/2022 às 11h31
“Você é muito fraco, não aguenta a pressão”, escreveu o árbitro, o que pode levar o atacante do Galo a uma suspensão de um a seis jogos.
“Você é muito fraco, não aguenta a pressão”, escreveu o árbitro, o que pode levar o atacante do Galo a uma suspensão de um a seis jogos. (Foto: Bruno Cantini/CAM)

SÃO PAULO - Suspenso no último domingo, quando o Atlético-MG perdeu por 2 a 0 para o Flamengo, o atacante Fred pode desfalcar a equipe alvinegra por um período ainda maior. Isto, porque o centroavante será julgado nesta quarta-feira pelo Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e pode pegar um gancho pesado de até 18 jogos.

De acordo com a promotoria, Fred responderá aos Artigos 254-A e 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). O primeiro deles julga o atacante por agressão física e diz respeito à expulsão do jogador no empate por 1 a 1 com o Figueirense, quando o centroavante acabou acertando o volante Elicarlos com o braço direito, o que foi interpretado pela arbitragem como uma cotovelada. A pena, neste caso, é de quatro a 12 partidas de suspensão.

Já o segundo artigo em questão enquadra Fred por conduta antidesportiva, tendo em vista que, na súmula, o árbitro da partida, Rafael Traci, relatou palavras ditas a ele pelo centroavante atleticano ao final da partida no estádio Orlando Scarpelli.

“Você é muito fraco, não aguenta a pressão”, escreveu o árbitro, o que pode levar o atacante do Galo a uma suspensão de um a seis jogos.

Vale lembrar que, após a partida contra o Figueirense, Fred, em entrevista à imprensa, seguiu fazendo questionamentos à arbitragem e se defendeu, salientando que não tinha a intenção de atingir Elicarlos.

“Não dá para julgar ninguém, mas, se analisarmos as atitudes do árbitro, ele não veio para fazer coisas boas”, afirmou. “Não fiz movimento de dar cotovelada em ninguém. Estava brigando pela bola normalmente. O Elicarlos também bateu a mão na minha nuca. Não tive maldade e não merecia a expulsão. Nunca tinha visto esse árbitro apitar no Brasileiro. Num jogo como esse, tem de colocar alguém preparado para apita”, concluiu.

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