Futebol

Em meio aos escândalos de corrupção, CBF perde um patrocínio

Confederação se posicionou sobre o fato, afirmando não entender a atitude da marca.

Gazeta Esportiva

Atualizada em 27/03/2022 às 11h37
( Foto: Divulgação)

SÃO PAULO - A Confederação Brasileira de Futebol começa a sofrer as consequências dos escândalos envolvendo antigos dirigentes da entidade. No último domingo (6) a Gillette anunciou o rompimento da parceria com a CBF e nesta quarta-feira (9) a Confederação se posicionou sobre o fato, afirmando não entender a atitude da marca, publicou a Folha de S. Paulo.

Segundo a P&G, que patrocinava a CBF por meio de uma de suas marcas, a Gillette, o objetivo da empresa é firmar parcerias com instituições que “alinham com os valores da empresa”, evitando que algo possa oferecer riscos à imagem da Gillette. Segundo a P&G, no contrato com a CBF existia uma cláusula que permitia o rompimento da parceira caso houvesse algum escândalo que pudesse oferecer danos à imagem da empresa.

Por outro lado, a Confederação Brasileira de Futebol diz não ter entendido os motivos apresentados pela P&G e afirmou que a empresa já possuía interesse em cancelar a parceria ainda em março deste ano. A entidade busca ser ressarcida pela rescisão de contrato através da multa rescisória de valor milionário não divulgado. Recentemente o naming rights da tour de amistosos do Brasil que pertencia à Gillette foi trocado pela Chevrolet, outra patrocinadora da CBF.

Os outros parceiros da entidade que comanda o futebol brasileiro parecem não ter se incomodado com os escândalos de corrupção envolvendo José Maria Marin, além das investigações em cima de Marco Polo Del Nero e Ricardo Teixeira, todos ex-presidentes da CBF.

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