SÃO PAULO - Escolhido para dar entrevista coletiva antes do treino da reapresentação do Palmeiras na tarde desta terça-feira, o primeiro após a derrota para o Red Bull, Lucas não escondeu a frustração pelo péssimo desempenho do time no domingo. Mas não perdeu o otimismo. O lateral direito garantiu que a equipe tem cara de campeã e estará pronta no mata-mata até para vencer o Corinthians, único invicto do torneio.

“Sem dúvida, temos cara de campeão. Pelo treinador, atletas e trabalhos que temos feito”, avisou, lembrando do título carioca que conquistou em 2013. “No mata-mata, é outro tipo de competição. No Botafogo, o Vasco e o Flamengo jogaram contra nós pelo empate, e crescemos ainda mais. É nesse momento que os grandes aparecem, que vemos os jogadores que realmente buscam títulos. Vamos entrar com tudo no mata-mata. Sem dúvida, o Palmeiras tem cara de campeão.”

Característica vencedora que o jogador já enxerga ser capaz de bater o maior rival, protagonista da melhor campanha nesta primeira fase do Estadual e do seu grupo na Libertadores. “Quem está em primeiro sempre é o alvo, o time a ser batido. Hoje, esse é o Corinthians. Mas podemos ganhar deles, sem problema nenhum, se nos encontrarmos”, garantiu.

“O Corinthians está há muito tempo junto, com um treinador e jogadores que voltavam, mas com a mesma base há muito tempo. Já nós estamos em formação, temos que encontrar a intensidade e a identidade do elenco o mais rápido possível para matar logo quem cair na nossa frente”, comentou Lucas, mantendo a programação de time em estágio ideal já nas quartas de final.

“A ideia é estarmos prontos. Futebol requer evolução e evoluímos bastante desde o primeiro dia. Já criamos muitas jogadas, chances de gol. O que precisamos ajustar realmente é essa intensidade na marcação. Estamos ajustando essa situação, mas seremos muito fortes e entraremos candidatos ao título, sem dúvida”, assegurou.

Lucas se coloca à parte até da movimentação da diretoria nos bastidores, que já coloca como tendência a partida do Palmeiras nas quartas de final fora dos fins de semana dos dias 11 e 12, invalidando o artigo do regulamento do Campeonato Paulista que obriga o grande paulistano de pior campanha a jogar no interior.

“Claro que queremos jogar sempre no nosso estádio, na nossa casa, com a nossa torcida. A diretoria tem que brigar nos bastidores sempre por tudo que for melhor para o Palmeiras e tentar mandar os jogos na capital. Mas, como o nome diz, no mata-mata você tem que matar, no interior ou na capital. É assim que vamos entrar”, discursou o lateral.

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