Carro fuzilado

"Responsável vai aparecer", diz Jair Bolsonaro sobre morte de músico no RJ

Ao comentar o caso pela primeira vez, presidente afirma que "Exército não matou ninguém".

Pedro Rafael Vilela / Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h13
O presidente Jair Bolsonaro.
O presidente Jair Bolsonaro. (Alan Santos / PR)

MACAPÁ - O presidente da República, Jair Bolsonaro, se manifestou hoje (12) sobre a morte do músico Evaldo dos Santos Rosa, que teve o carro atingido por tiros disparados por militares do Exército, na zona oeste do Rio, na tarde do último domingo (7). Bolsonaro disse lamentar o "incidente" e afirmou que está sendo apurada a responsabilidade do caso e nada será "jogado para debaixo do tapete".

"O Exército não matou ninguém não. O Exército é do povo, a gente não pode acusar o povo de assassino não. Houve um incidente, houve uma morte. Lamentamos a morte do cidadão trabalhador, honesto. E está sendo apurada a responsabilidade. No Exército, sempre tem um responsável. Não existe essa de jogar para debaixo do tapete. Vai aparecer um responsável, uma perícia já foi pedida para que realmente tenhamos a certeza do que aconteceu naquele momento", afirmou após inaugurar o novo terminal internacional do Aeroporto de Macapá.

Nove militares são acusados de efetuar cerca de 80 disparos contra o carro onde estava o músico e a família. Evaldo, de 51 anos, dirigia o carro e morreu no local. O sogro dele, Sérgio Araújo, que estava no banco do carona, ficou ferido com tiros nas costas e nos glúteos. A mulher de Evaldo e o filho, que estavam no banco traseiro, não ficaram feridos. Um pedestre, que tentou ajudar a família, também ficou ferido.

O ministro do Superior Tribunal Militar (STM) e general de Exército Lúcio Mário de Barros Goes decidiu hoje (12) manter a prisão preventiva dos nove militares.

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