Operação 2019

Anac começa operação de fiscalização de empresas aérea no país

De acordo com a Anac, o objetivo da ação é observar a prestação de assistência aos passageiros em relação aos serviços ofertados pelas empresas aéreas.

Imirante.com, com informações da Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h15
As duas etapas coincidem com momentos de grande fluxo de passageiros nos aeroportos do país.
As duas etapas coincidem com momentos de grande fluxo de passageiros nos aeroportos do país. ( Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

BRASÍLIA - A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) inicia a partir de hoje (17) operação para intensificar a fiscalização nos principais aeroportos do país. De acordo com a Anac, o objetivo da ação é observar a prestação de assistência aos passageiros em relação aos serviços ofertados pelas empresas aéreas.

Chamada de Operação 2019, a fiscalização será feita em duas fases: a primeira delas de 17 de dezembro a 6 de janeiro de 2019; a outra, dias 25 de fevereiro a 9 de março de 2019, no período do carnaval. As duas etapas coincidem com momentos de grande fluxo de passageiros nos aeroportos do país.

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De acordo com a Anac, ao todo, cerca de 200 servidores da Anac trabalharão em turnos para cobrir os períodos de maior movimento e de maior fluxo de passageiros, de acordo com as características dos aeroportos envolvidos.

Entre os terminais que serão fiscalizados estão os de Galeão e Santos Dumont, ambos no Rio de Janeiro; Congonhas, Guarulhos e Viracopos, em São Paulo; Brasília, no Distrito Federal; Confins, em Minas Gerais; Afonso Pena, no Paraná; Porto Alegre, no Rio Grande do Sul; Salvador, Bahia; Fortaleza, no Ceará; Recife, em Pernambuco e Manaus, no Amazonas.

Segundo a Anac, é dever da empresa informar aos passageiros sobre atrasos e cancelamentos de voos e o motivo. As empresas também têm que oferecer facilidade de comunicação (como acesso a ligações telefônicas, internet, etc.) para atrasos superiores a uma hora; alimentação de acordo com o horário para atrasos superiores a duas horas, e, para atrasos superiores a quatro horas, a empresa deverá oferecer hospedagem quando houver necessidade de pernoite.

"Antes do início da operação, as companhias apresentaram à Anac os planos de contingências com as ações a serem adotadas no período. Entre os compromissos assumidos estão o de manter a ocupação máxima das posições de check-in nos horários de pico, o reforço de funcionários em guichês exclusivos para informações e registro de manifestações, a suspensão da prática de overbooking, o aumento no efetivo de tripulação, o reforço no treinamento das equipes de solo, entre outros serviços", informou a Anac.

Site mobile

A agência reguladora também lançou, no final de novembro, o site mobile Passageiro Digital, com acesso adaptado aos dispositivos móveis e com informações de temas como documentos para embarque, bagagens, check-in e embarque, atraso e cancelamentos, alterações na viagem, entre outros.

A Anac recomenda ainda que em caso de dúvidas ou problemas, o passageiro deve procurar o atendimento da empresa, que pode ser presencial no aeroporto ou em ambiente eletrônico.

"Se o problema persistir, recomenda-se registrar reclamação no canal www.consumidor.gov.br. Por essa plataforma, as companhias aéreas têm o compromisso de receber, analisar e dar uma resposta em até dez dias. As manifestações apresentadas nessa plataforma são monitoradas pela agência, que acompanha a qualidade das soluções apresentadas", disse a Anac.

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