Mercado

Setor de segurança privada cresce e lucra com acirramento da violência

Projeção é que mercado global atinja US$ 240 bilhões até 2020.

Leandra Felipe/Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h17
O impacto gera renda e serviços, assim como incentiva o mercado.
O impacto gera renda e serviços, assim como incentiva o mercado. (Foto: Divulgação)

BRASIL - Em tempos de violência e insegurança, um mercado específico aumenta o lucro e registra crescimento. É o setor de serviços em segurança privada. A conclusão é da Statista, consultoria alemã de pesquisa independente. A previsão é de que a receita do mercado global de tecnologia e serviços de segurança chegue a US$ 96,3 bilhões até dezembro.

Até 2020, a projeção é de que a receita do setor deve atingir US$ 240 bilhões. Só nos Estados Unidos, o crescimento estimado para este ano é de U$ 34 bilhões.

Especialistas afirmam que a tendência se estende também para o Brasil. Apenas em sistemas de segurança eletrônica, por exemplo, a expansão média anual foi de 8% nos últimos cinco anos no país. O impacto gera renda e serviços, assim como incentiva o mercado que fornece produtos e abre perspectivas para importação.

Tendências

O especialista Glauco Tavares, diretor-executivo do Grupo RG Brasil, afirma que o impacto do crescimento global da segurança privada reflete no Brasil.

"Empresas norte-americanas e brasileiras de segurança privada já estão trabalhando em conjunto, com o intercâmbio de informações, tecnologia e estabelecendo parcerias para a expansão do mercado.”

Segundo ele, Brasil e Estados Unidos têm se aproximado na área de segurança, não só em termos institucionais, como também em políticas públicas e no setor privado com a troca de experiências e intercâmbio tecnológico, entre os dois países.

“Vimos essa interação recentemente no setor de segurança como política de estado, quando EUA e Brasil criaram em maio, o Fórum Permanente para debater questões de segurança entre os dois países”, disse.

O fórum definirá alternativas para o combate do tráfico de drogas e armas, assim como de crimes cibernéticos e financeiros, além de lavagem de dinheiro e terrorismo. A primeira reunião de trabalho deve ocorrer ainda este ano em Washington, sem data definida.

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