Prevenção

Doação de sangue terá triagem clínica para o zika

Bancos de sangue deverão perguntar se doador teve sintomas da doença.

Portal Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h29
Candidatos que tiverem sido infectados pelos vírus ficarão inaptos para doação por 30 dias após a recuperação.
Candidatos que tiverem sido infectados pelos vírus ficarão inaptos para doação por 30 dias após a recuperação. (Foto: Divulgação)

BRASÍLIA - Doadores de sangue vão passar, a partir de agora, por uma triagem clínica específica para a prevenção da transmissão do zika vírus e vírus chikungunya por meio de transfusão sanguínea. O questionário clínico realizado antes da doação vai trazer perguntas como se o doador teve sintomas ou diagnóstico das doenças ou se esteve recentemente em locais com número elevado de casos registrados.

A medida está prevista em uma nota técnica assinada em conjunto pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Ministério da Saúde, divulgada nessa segunda-feira (12).

A decisão foi baseada nas evidências recentes de transmissão do zika e da chikungunya pelo sangue e da transmissão do zika pelo contato sexual com portadores do vírus.

Uma série de requisitos deve ser adotada na triagem de doadores pelos serviços de hemoterapia de todo o País. Com a nova orientação, os candidatos a doar sangue que foram diagnosticados clinica ou laboratorialmente com um dos vírus não poderão doar por um período de 30 dias após a recuperação completa.

Já aqueles que tiveram contato sexual com alguém diagnosticado com zika nos últimos 90 dias deverão esperar ao menos 30 dias após o último contato sexual para doarem sangue.

A nota indica ainda que o período de inaptidão clínica para o candidato à doação poderá ser mais restritivo, caso ele more em uma região com alta incidência do vírus.

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