Economia

Dólar cai e fecha abaixo de R$ 3,30, mesmo com intervenções do BC

Cotação aproxima-se dos níveis de sexta-feira (8), quando tinha fechado a R$ 3,295.

Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h31
A moeda norte-americana operou em queda durante toda a sessão.
A moeda norte-americana operou em queda durante toda a sessão. (Divulgação)

BRASÍLIA - Em um dia de otimismo no mercado financeiro, a moeda norte-americana voltou a fechar abaixo de R$ 3,30. O dólar comercial encerrou esta terça-feira (12) vendido a R$ 3,298, com queda de R$ 0,012 (-0,36%). A cotação aproxima-se dos níveis de sexta-feira (8), quando tinha fechado a R$ 3,295.

A moeda operou em queda durante toda a sessão. Até o início da tarde, no entanto, o dólar chegou a cair R$ 0,03, cerca de 1%. Na mínima do dia, por volta das 10h20, chegou a ser vendido a R$ 3,268. A divisa registra alta de 2,6% em julho, mas acumula queda de 16,5% no ano.

As intervenções do Banco Central (BC) amenizaram, mas não conseguiram reverter a queda do dólar. A autoridade monetária vendeu US$ 500 milhões em contratos deswap cambial, que equivalem à compra de dólares no mercado futuro. Neste mês, o BC não interveio no câmbio em apenas um dia.

O dia também foi de ganhos no mercado de ações. O índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, subiu 0,55%, para 54.256 pontos. Pela primeira vez desde 28 de abril, o indicador encerrou acima de 54 mil pontos.

Como nas últimas sessões, o desempenho da Petrobras e da mineradora Vale puxaram o Ibovespa. As ações da Petrobras subiram 3,1% (papéis ordinários, com direito a voto em assembleia de acionistas) e 2,8% (papéis preferenciais, com preferência na distribuição de dividendos). As ações da Vale saltaram 4,92% (papéis ordinários) e 3,48% (papéis preferenciais).

O mercado financeiro foi influenciado pelo otimismo externo. A maior parte das bolsas da Europa fechou em alta após a confirmação de que a conservadora Theresa May será a nova primeira-ministra do Reino Unido. Na Ásia, o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, anunciou que pretende conceder um pacote de estímulos para a terceira maior economia do planeta.

Nos Estados Unidos, o dia também foi de euforia. Os índices S&P 500 e Dow Jones, da Bolsa de Nova York, fecharam em recordes históricos.

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