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Bumlai pede dispensa de Lula como testemunha de defesa

O depoimento foi marcado para segunda (14), às 9h, por meio de videoconferência.

André Richter/Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h34
O presidente disse que é amigo de Bumlai desde 2002 e que nunca tratou de assuntos políticos com o pecuarista.
O presidente disse que é amigo de Bumlai desde 2002 e que nunca tratou de assuntos políticos com o pecuarista. ( Foto: Reprodução / Agência Brasil)

BRASÍLIA - A defesa do pecuarista José Carlos Bumlai pediu, nesta sexta-feira (11), ao juiz federal Sérgio Moro dispensa do depoimento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva como testemunha de defesa do empresário. O depoimento foi marcado para segunda-feira (14), às 9h, por meio de videoconferência, na Justiça de São Paulo.

Em troca do depoimento presencial, Lula mandou esclarecimentos por escrito ao juiz. O presidente disse que é amigo de Bumlai desde 2002 e que nunca tratou de assuntos políticos com o pecuarista. Lula também informou que nunca teve conhecimento de que Bumlai tenha usado a amizade com ele para obter vantagens em qualquer tipo de negócio.

Os depoimentos ocorrem na ação penal em que Bumlai e mais 10 investigados na Operação Lava Jato foram denunciados pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

De acordo com a acusação do Ministério Público Federal (MPF), Bumlai usou contratos firmados com a Petrobras para quitar empréstimos com o Banco Schahin. Segundo os procuradores, depoimentos de investigados que assinaram acordos de delação premiada revelam que o empréstimo de R$ 12 milhões se destinava ao PT e foi pago mediante a contratação da Construtora Schahin como operadora do navio-sonda Vitória 10.000, da Petrobras, em 2009.

Desde o surgimento das primeiras denúncias, o PT sustenta que todas as doações obtidas pelo partido foram feitas de forma legal e declaradas às autoridades. A Schahin afirma que o modelo de contratação dos navios-sonda foi o mesmo praticado pela Petrobras com todas as concorrentes que prestaram igual serviço.

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