Dicas de Saúde

Cirurgia: a solução para o astigmatismo e a miopia?

Antes de qualquer decisão, no entanto, é indispensável visitas a um oftalmologista.

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Atualizada em 27/03/2022 às 11h52
(Foto: Divulgação)

Dar adeus aos óculos e lentes de contato é o desejo de muitos que sofrem com os problemas de visão, como miopia e astigmatismo. Mas, será que somente a cirurgia é o caminho para quem deseja uma visão perfeita? Antes de qualquer decisão, no entanto, é indispensável visitas a um oftalmologista, buscar informações sobre como a cirurgia é realizada, como se dá o procedimento, o pós-operatório e tantas outras questões relativas ao assunto.

De acordo com o oftalmologista Richard Yudi, a cirurgia é indicada quando existe a vontade do paciente em aumentar a independência do uso de óculos ou lentes de contato, melhorando assim, a sua qualidade de vida e autoestima. Para isso, existem basicamente dois tipos de cirurgias: a PRK (Photorefractive Keratectomy) e o procedimento denominado LASIK. “Este último realiza um corte manual no epitélio chamado de lamela ou ‘flap’. O cirurgião esculpe o interior da córnea com o laser para eliminar o grau e recoloca o ‘flap’ no lugar. Já o PRK consiste na raspagem do epitélio, camada externa da córnea, para posteriormente ser aplicado o laser”, explica.

Apesar de serem técnicas diferentes, ambas apresentam o mesmo resultado e eficiência. Porém, Dr. Richard alerta para a diferença no pós-operatório inicial. “O LASIK é mais confortável e a recuperação da visão é mais rápida. No entanto, O PRK tem como vantagem o alto nível de segurança, sendo utilizado principalmente para a correção de baixos a moderados graus de miopia e astigmatismo”.

Para realizar o procedimento, o paciente deve ser maior de 21 anos e ter correção estável, ou seja, não ter aumento de mais de meio grau no último ano ou um grau nos últimos dois anos. Antes da operação é necessário realizar uma bateria de exames para avaliar produção lacrimal, espessura da córnea, saúde das diversas estruturas oculares e ausência de doenças sistêmicas que comprometem a cicatrização.

Segundo Richard, conhecer como a cirurgia é feita e seus riscos traz mais segurança para o paciente no procedimento: “Todo o procedimento cirúrgico apresenta risco de infecções e outras complicações. Tais riscos são minimizados pelos cuidados envolvidos na preparação do paciente e na hora da cirurgia. Desde que o paciente seja avaliado por profissionais qualificados, a chance de a cirurgia ser bem sucedida é bastante alta”, explica.

Conversar bastante com um especialista é fundamental. Lembre-se: a maioria das doenças oculares não apresenta sintomas no estágio inicial e podem aparecer em decorrência do envelhecimento.

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