Biocombustível

Projeto desenvolve etanol a partir de celulose

Imirante.com, com informações do MCTI

Atualizada em 27/03/2022 às 11h58

SÃO LUÍS – A Empresa Brasileira de Biotecnologia Industrial (GranBio) desenvolveu um tipo de etanol, denominado etanol celulósico, fabricado a partir da celulose e hemicelulose existentes nas fibras vegetais, como bagaço e palha de cana. O combustível poderia ser usado comercialmente na produção de etanol de segunda geração, que não é extraído diretamente da cana-de-açúcar.

Segundo o presidente da GranBio, Bernardo Gradin, a empresa trabalha com uma tecnologia recente, que converte os resíduos de biomassa, como uma fonte de energia, em açúcar industrial e do açúcar industrial em biocombustíveis bioquímicos. "O açúcar que não concorre com comida, chamado de celulose, pode ser uma fonte de carbono mais competitiva em termos de custos e de abundância no Brasil em relação ao petróleo", comenta.

A novidade foi apresentada nessa terça-feira (28) ao secretário-executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luiz Antonio Elias, e a gestores da pasta. Para Elias, trata-se de uma iniciativa inovadora, que vai ao encontro à expectativa de governo de alavancar a inovação no país. "O que chama mais atenção é que se trata de uma grande empresa que tem a pesquisa e o desenvolvimento como núcleo central", afirma. "Isso mostra que estamos no caminho, certo, ao ampliarmos a capacidade da ciência no país e ao criarmos instrumentos que facilitam a ambiência na área da inovação", completa.

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