Alarme falso

Capitania esclarece suspeita de ebola em navio

A embarcação, que partiu da Libéria, está em direção a São Luís.

Ana Beatriz e Anderson França / Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h48

SÃO LUÍS – Após os rumores com o navio cargueiro Clipper Alba, o comandante Tadashi, da Capitania dos Portos do Maranhão, concedeu entrevista ao Imirante.com para esclarecer a situação da embarcação. O navio de bandeira holandesa está em direção ao Porto do Itaqui, em São Luís, e aguarda autorização da Agência Nacional de Saúde (Anvisa) para realizar descarregamento da mercadoria a bordo.

 Foto: Ana Beatriz / Imirante.com.
Foto: Ana Beatriz / Imirante.com.

O navio Clipper Alba partiu do Porto de Buchanan, na Libéria, no último dia 4, em direção a Manaus (AM), com a necessidade de inspeção obrigatória no Porto do Distrito de Fazendinha, no entanto, por causa de um problema no maquinário da embarcação, resolvido ainda em Macapá, o armador (operador do navio) decidiu alterar a rota e partir rumo a São Luís para descarregar trilhos de ferro.

O comandante explica que não há registro de tripulantes enfermos a bordo do Clipper Alba, mas, de toda forma, todos os procedimentos foram realizados. “Todos os dias, o agente de navegação recebe relatórios sobre o estado de saúde da tripulação, e, até o momento, todos estão bem”. O navio, que tem 12 tripulantes, ficará ancorado em uma área reservada para navios em quarentena, medida adotada quando alguma navio está sob suspeita, evitando, assim, exposição a riscos. “A princípio, determinamos uma área para ele ancorar - a área três - que é específica para navios em quarentena, mas não significa que ele ficará lá, tudo depende da autorização da Anvisa”, frisa o comandante.

 Foto: Ana Beatriz / Imirante.com.
Foto: Ana Beatriz / Imirante.com.

O aporte está previsto para ocorrer neste sábado (15). A Anvisa informou, por meio de nota, que todos da tripulação usavam máscaras e luvas quando estiveram em Bucharan e mantiveram o mínimo de contato com pessoas da localidade. “Não há relato de caso a bordo que justificasse alguma medida extra”, declarou a Anvisa.

O navio está sob suspeita por ter partido da Libéria, país que, recentemente, teve grave surto de ebola. Contudo, não há africanos a bordo. A tripulação é composta por indonésios, poloneses, ucranianos, holandeses e russos. “A população pode ficar tranquila, todas as autoridades envolvidas estão atentas para segurança”, recomenda o comandante da Capitania dos Portos.

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