SÃO LUÍS - Lutar contra o preconceito e dar a oportunidade de um futuro melhor para portadores de hanseníase. Esses são os objetivos do Lar de Maria, no bairro da Vila Nova, em São Luís.
Veja, ao lado, na reportagem de Luiz Felipe Falcão e Francisco Batalha.
São histórias de vida transformadas. No Lar de Maria, pessoas com hanseníase, excluídas do convívio social, carentes recebem mais do que acolhida. Quem chega a casa, encontra cursos de bordado, corte e costura. Uma dona de casa, mesmo com as deformações geradas pela doença, se esforça. Descobriu que também é capaz de bordar.
Em um outro espaço, os idosos antes analfabetos encontram o prazer da leitura. As primeiras letras, as primeiras histórias lidas por quem viveu uma vida cercada de preconceitos.
Há 20 anos esta estrutura foi construída para dar continuidade às obras sociais que já eram desenvolvidas aqui no bairro. De lá pra cá o Lar de Maria não parou um só instante. No local, trabalham mais de 50 voluntários para atender media 1500 pessoas por mês. Aos fins de semana mais de 350 crianças recebem a sopa. Um trabalho coordenado por dona Antônia, que tem no lar a sua segunda casa.
No próximo sábado (28), o Lar se prepara pra receber quem ajuda a manter toda esta estrutura e ainda novas pessoas interessadas em fazer com que a iniciativa continue.
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