Indústria de máquinas apresenta propostas ao governo para aumentar vendas

Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 14h14

BRASÍLIA - A indústria de máquinas nacional vendeu menos 2,3% até agosto em comparação ao mesmo período do ano passado. Até o final do ano, essa redução deverá chegar a chegar a 5%, segundo o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Newton de Mello.

Ele apresentou hoje (19) ao ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, na reunião do Fórum de Bens de Capital, as propostas do setor para melhorar as vendas e auxiliar no desenvolvimento do setor produtivo. A indústria de máquinas nacional, segundo Mello teve crescimento contínuo de 1999 até 2005.

O secretário de Desenvolvimento da Produção do ministério, Antônio Sérgio Martins, informou que ficou acertada a formação de um grupo de trabalho que dentro de 30 dias vai formalizar ao governo suas propostas.

Newton de Mello disse que “ninguém vai se interessar em adquirir um equipamento se não tiver a expectativa de que isso vai lhe dar lucro”, por isso, disse que o setor "pretende fazer propostas desenvolvimentistas" através do grupo de trabalho.

Os empresários reclamaram ao ministro "dos prejuízos experimentados com a desvalorização do dólar". Furlan relatou a dificuldade em relação à questão, segundo Mello, e pediu "sugestões que possam render resultados a médio prazo".

Os empresários pediram incentivos fiscais mais amplos na aquisição de equipamentos. A reivindicação, segundo Mello, será submetida pelo grupo de trabalho ao Conselho Nacional de Política Fazendária do Ministério da Fazenda (Confaz).

O empresário defendeu o uso de combustíveis renováveis, como o biodiesel, "não só para reduzir os custos do consumo de energia, mas também para fazer a própria geração de energia elétrica para o sistema nacional, através de turbinas movimentadas por vapor de caldeiras. A indústria nacional de máquinas está preparada para esse desafio, que tornaria mais barata a geração de energia elétrica do que fazê-la com os autos custos de instalação de uma hidrelétrica".

Os empresários vão sugerir formalmente ao governo a isenção fiscal para inovações tecnológicas para as pequenas empresas que trabalhem com lucro presumido, para que possam investir em tecnologias novas, adiantou Mello.

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