Filme 'A última profecia' com Richard Gere estréia no próximo dia 4 de outubro no Brasil

GloboNews.com

Atualizada em 27/03/2022 às 15h29

O termo 'sinistro' define bem o filme 'A última profecia', que estréia no Brasil na próxima sexta-feira. Relata a história de uma cidade americana que é invadida por aparições e acontecimentos estranhos. Pessoas aparentemente normais começam a ver criaturas com ares de filhotes de demo que sabem tudo da vida dos outros e avisam sobre tragédias que vão acontecer. Depois das visões, os olhos e ouvidos dos pacatos cidadãos sangram e eles repetem mensagens transmitidas pelas entidades. Podia ser uma lenda urbana, mas parece que não é, por isso o mistério piora quando se descobre que foi baseado em fatos reais. Aconteceu em Point Pleasant e está documentado no livro homônimo de John Keel escrito em 1975. Para amenizar o clima de terror, o belo e bonzinho Richard Gere protagoniza o filme ao lado da loura Laura Linney e da ruiva Debra Messing, conhecida aqui por interpretar a Grace do seriado americano 'Will & Grace'.

Gere é um jornalista do Washington Post cuja mulher, Messing, sofre um acidente de carro. No hospital, ela conta ter visto um desses bichos estranhos antes do acidente. E morre. Ele sofre muito, mas segue em frente. Dois anos depois, porém, ele vai parar nessa cidadezinha. Lá, encontra uma policial, Linney, que relata os fatos esquisitos que vêm acontecendo e, obcecado pela coincidência, começa a investigar. Acaba encontrando o personagem Alexander Leek, interpretado por Alan Bates, que explica que esses seres são os homens-mariposa, entidades registradas por diversos relatos na história da humanidade e que surgem em determinados locais sempre antes de grandes tragédias. Detalhe: no site oficial aparecem os locais em que, no momento, os homens-mariposa têm aparecido e, segundo eles, só essa semana foram mais de 100 aparições no mundo.

Gere com Laura Linney: dupla investiga o fenômeno

Dirigido, e bem, por Mark Pellington, 'A última profecia' tem enquadramentos diferentes. Muitas vezes, a cena é vista de longe como se alguém vigiasse o protagonista. Tudo é muito escuro. Às vezes, a tela fica toda vermelha e com efeitos manchados, como se a vista estivesse embaçada. 'A percepção é algo enganoso. Cada um tem suas próprias experiências e todos têm pequenos jogos mentais e coisas que dizem: esse passo foi real? Não foi? Desde simples deja vus aos desmaios', explica Pellington.

Mas o que faz o filme é a trilha sonora composta pela dupla Tom Hajdu e Andy Milburn, conhecidos como Tomandandy. A dupla é uma grife de música eletrônica e atitude pop que promove festas pela América e responde pela trilha de 'Assassinos por natureza'; 'Killing Zoe' e 'Assassinato na rua Arlington'. São eles os responsáveis pelo clima de terror. Não dá nem para sentir medo e tapar os olhos por que a música apavora ainda mais. Uma coisa chata no filme, porém, é o excesso de ligações das entidades. Afinal, bicho ruim baixar a gente entende. Mas... telefonar? É muito estranho.

E como Richard Gere, conhecido por sua espiritualidade e sua dedicação ao budismo, foi parar nesse vodu todo? A resposta é clara. O ator se preocupa com solidariedade, boas ações e tragédias. Tanto que tenta chamar a atenção do mundo para o massacre da China em relação ao Tibete e seu personagem na história retrata um homem absolutamente racional que, depois de um trauma, começa a ficar intuitivo e perceber que as pessoas devem se ajudar. 'Creio que este personagem começa a alcançar uma certa integridade', diz ele. Claro que a crítica americana não gostou do filme e brinca, já que trata de previsões, que o fracasso acompanhará a obra. Mas quem acredita em profecia?

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